Sexta-feira, 07 de junho de 2013.
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"Não há como colher bons frutos de uma democracia se os eleitores não conseguirem dimensionar a importância de escolher bem seus representantes" JYF |
Não consigo entender democracia em sua plenitude em uma nação cujo povo não tenha noções básicas de política. A sua representação só se estabelece plena se acompanhada do entendimento da amplitude da atividade política. Os maus políticos não têm nada a ver com o exercício da da atividade política, fundamental para o desenvolvimento de ações públicas voltadas a atender os reais anseios dos representados. O sistema corrompido é contaminado por pessoas já comprometidas no seu juízo de valor antes mesmo de serem elevados à condição de representantes. O que acontece depois são só ações vertentes de uma postura que foca o atendimento de interesses pessoais e corporativos, mas nunca dos do todo. O que conta, a partir daí é a reação daqueles que os escolhem quando dimensionam a importância de seu voto e mais, quando exercerem esse direito o façam conscientes de que ao escolherem mal seus representantes têm a justa condição de substituí-los. Voltamos a lembrar, então, da importância da educação para a politização dos eleitores. Sem isso, o pilar da democracia fica comprometido e quando desaba, geralmente expõe a fragilidade dos sistemas que sustentam uma nação, e por conseguinte seu povo. Não há como colher bons frutos de uma democracia se os eleitores não conseguirem dimensionar a importância de escolher bem seus representantes. E, quando, por acaso, perceberem o equívoco da escolha poder corrigir em tempo. Não podemos confundir política com a atividade dos maus políticos. Enquanto a primeira é fundamental e insubstituível, a segunda é perniciosa e perfeitamente descartável. Basta ao povo capacidade de distinguir uma coisa da outra. JYF
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