Terça-feira, 30 de julho de
2013.
Na próxima terça-feira (6/8), a Sexta Turma do STJ, em Brasilia, julgará
recurso da defesa do ex-deputado Carli Filho. Com a decisão será pautado
novo julgamento no Paraná. Mas não há como não se perceber uma manobra
vergonhosa: o ex-ministro contratado por Carli é Nilson Naves que presidiu a
mesma turma do STJ que julgará seu recurso na próxima terça-feira.
O assistente da acusação, advogado Elias Mattar Assad, que representa Gilmar Yared e Christiane Souza Yared, pais de uma das vítimas, afirmou que “além do novo julgamento pelo TJPR, já determinado pelo STJ em um recurso do Ministério Público, nada se alterará”. Declarou ainda, que “embora seja uma imoralidade um ex-ministro presidente do mesmo órgão julgador defender um réu dentro do período de quarentena da Emenda 45, estatísticas evidenciam que em Brasília escritórios de lobby de ex-ministros têm levado a pior nos tribunais superiores. Nossa Justiça amadureceu muito nos últimos anos e eles podem até andar nos elevadores privativos, frequentar salas e bater nas costas de ex-colegas, mas os resultados práticos, no geral, tem sido péssimos para os clientes deles. Mas eu gostaria muito de ver o ex-ministro atuar no plenário do júri em Curitiba”, arrematou Assad. O julgamento pelo tribunal do júri em Curitiba chegou a ser marcado para o dia 26 de março deste ano, mas o ex-deputado contratou o escritório jurídico do ex-presidente da mesma Sexta Turma do STJ, ex-Ministro Nilson Naves, que conseguiu uma liminar para suspender o julgamento. Figura como Relator o Ministro Sebastião Reis Júnior da Sexta Turma.Com este julgamento pelo STJ, é retomado o andamento do processo criminal no TJPR que poderá ser concluído ainda este ano. (Peterson Hofmann/Ass. Imprensa)
O assistente da acusação, advogado Elias Mattar Assad, que representa Gilmar Yared e Christiane Souza Yared, pais de uma das vítimas, afirmou que “além do novo julgamento pelo TJPR, já determinado pelo STJ em um recurso do Ministério Público, nada se alterará”. Declarou ainda, que “embora seja uma imoralidade um ex-ministro presidente do mesmo órgão julgador defender um réu dentro do período de quarentena da Emenda 45, estatísticas evidenciam que em Brasília escritórios de lobby de ex-ministros têm levado a pior nos tribunais superiores. Nossa Justiça amadureceu muito nos últimos anos e eles podem até andar nos elevadores privativos, frequentar salas e bater nas costas de ex-colegas, mas os resultados práticos, no geral, tem sido péssimos para os clientes deles. Mas eu gostaria muito de ver o ex-ministro atuar no plenário do júri em Curitiba”, arrematou Assad. O julgamento pelo tribunal do júri em Curitiba chegou a ser marcado para o dia 26 de março deste ano, mas o ex-deputado contratou o escritório jurídico do ex-presidente da mesma Sexta Turma do STJ, ex-Ministro Nilson Naves, que conseguiu uma liminar para suspender o julgamento. Figura como Relator o Ministro Sebastião Reis Júnior da Sexta Turma.Com este julgamento pelo STJ, é retomado o andamento do processo criminal no TJPR que poderá ser concluído ainda este ano. (Peterson Hofmann/Ass. Imprensa)
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