Terça-feira, 29 de outubro de 2013.
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“Quando nos ausentamos é como se não
existíssemos. Quem muito se ausenta,
uma hora deixa de fazer falta” JoYa
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A palavra ausente (adjetivo) refere-se àquilo ou àquele que não está presente, ou figurativamente àquele que mentalmente encontra-se afastado de alguém ou de alguma coisa. Quando nos ausentamos é como se não existíssemos. Não se fazer presente pode nos levar ao perigo do ocaso. Que não é visto, não é lembrado e nada há de mais triste do que ser esquecido. A depressão é uma doença que nos leva a esta condição. Mas, há quem, mesmo sem este mal, tende a isolar-se do mundo, das pessoas e até de si mesmo. Somos seres sociais. Não nascemos para a vida solitária. Há inúmeras formas de reagir contra esta armadilha da mente. A solidão não é saudável, não nos faz e nem fará bem algum. Portanto, reagir é preciso. Ajudar-se é fundamental. Somos infinitamente mais importantes que os problemas causados pelos outros e muitas vezes por nós mesmos. É preciso acreditar que não estamos sozinhos e que haverá sempre alguém que precise mais ou tanto ajuda quanto nós. É com essas pessoas que devemos nos ocupar. O melhor remédio é quando saímos do foco de nossos problemas e passamos a dar a atenção também aos dos outros. Será uma revolução emocional. Uma conversão fantástica, pois a sensação de ausência naturalmente se esvairá pela pontual importância que as pessoas passarão a dar a quem se faz presente aos problemas de seus semelhantes. Lutemos, portanto contra a criminosa ausência de nós mesmos. A vida é mais importante e a luz emanada por aqueles que se fazem presentes, ocupados com o que está à sua volta dissipará de forma definitiva as trevas ardilosas da depressão e da solidão em nós mesmos. JoYa
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