Quarta-feira, 30 de outubro de 2013.
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"As religiões podem ser comparadas a restaurantes que tem por finalidade servir um conteúdo diferenciado às pessoas: o alimento espiritual" |
Acreditar em Deus é crer na vida espiritual, naquela que persiste após a morte do corpo. Os ateus simplificam a vida a este plano apenas. Assim como surgirmos, partimos e pronto. O que conta é o que fazemos neste mundo desde que nascemos até a morte do corpo, o que definitivamente acaba com a existência de uma pessoa. Já aqueles que creem na vida eterna depositam sua fé em um Ser Superior que a tudo e a todos criou e para O qual todos que Nele creem e fizerem por merecer retornarão. As religiões podem ser comparadas a restaurantes que tem por finalidade servir um conteúdo diferenciado às pessoas: o alimento espiritual. O ministério nada mais é do que o operacional deste “restaurante”. As doutrinas são o cardápio escolhido. Temos o livre arbítrio para escolher aquele que melhor se adapta ao “nosso paladar”. Há comida brasileira, portuguesa, espanhola, alemã, italiana, japonesa, etc. O que importa é a energia que resulta deste alimento. A energia é oferecida pelo Espírito Santo de Deus a todos que o buscam. É de responsabilidade das Igrejas, então servir bem este alimento. Agora, se você se satisfaz com um tipo de comida deve respeitar as demais especialidades que cumprem com o mesmo objetivo junto às outras pessoas. O que importa é que não se desperdice tempo precioso com vícios comportamentais adquiridos de uma cultura social hipócrita. Aquela do “faz de conta”, do “faça do que digo, mas não o que faço”. Daquela que olha o próximo e o julga, mas se recusa a olhar para si mesma. É essencial que a autenticidade deva ser insistentemente buscada por todos. Ninguém mais do que nós mesmos para conhecer defeitos e virtudes pessoais. O autoconhecimento é a essência da necessária transformação para se evoluir e, portanto, justificar a existência neste plano. Daí a importância de se libertar das amarras de conceitos coercitivos que nos aprisionam sem que nos demos conta. O desafio é melhorar como pessoas no tempo de vida que não nos cabe dimensionar. Procurar hoje, nem que seja um pouquinho só, se apresentar melhor do que no dia anterior e assim por diante. O primeiro passo é deixar de julgar os outros. Preocupar-se mais em corrigir seus defeitos. O segundo momento é o desapego com equilibrada relação com os bens materiais. Quanto mais desapegado, mais liberta a pessoa fica para crescer espiritualmente. Não há como evoluir espiritualmente preso à matéria. É o desafio da vida de todos, pois diante da natureza humana herdamos os mesmos desafios. A vida não é algo que possa ser desperdiçado. Não estamos vivos por acaso. Façamos valer cada momento para consagrar esta tão necessária evolução espiritual. JoYa
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