domingo, 16 de março de 2014

A riqueza, segundo Kant

Domingo, 16 de março de 2014.

O filósofo alemão Immanuel Kant afirmava que “Somos ricos por aquilo que não precisamos, mais do que por aquilo que possuímos”. A capacidade de desapego às coisas que não nos são necessárias é, sem dúvida, uma poderosa ferramenta a nos conduzir a uma vida equilibrada e, portanto, com melhores oportunidades de chegar à felicidade. Penso que a verdadeira riqueza de uma pessoa está na sensação de felicidade que emerge das coisas e dos acontecimentos simples da vida. Quando somos felizes pelas pequenas coisas, dispensamos as grandes por pura falta de necessidade. Em busca das grandes conquistas do ter, a pessoa pode desperdiçar o que tem de mais valioso: o tempo de sua vida e a qualidade da vida que conquista por se sentir satisfeito em ser humilde, equilibrado e desapegado. Fácil? Certamente que não! Mas há que pontuar e não esquecer que somos sim, mais ricos por aquilo que não precisamos do que por aquilo que julgamos possuir. JoYa



Immanuel Kant (1724 - 1804) foi um filósofo alemão,
considerado um dos maiores da história e dos mais
influentes no ocidente.
Deixo-lhes uma breve biografia deste fantástico filósofo alemão: Immanuel Kant (1724 - 1804) foi um filósofo alemão, considerado um dos maiores da história e dos mais influentes no ocidente. Kant veio de família pobre e foi criado no seio da religião protestante. Lecionou geografia e iniciou a carreira universitária ensinando Ciências Naturais. Em 1770, foi nomeado professor catedrático na Universidade de Königsberg. Kant estabeleceu um sistema filosófico, operando uma resolução entre o racionalismo de Descartes e Leibniz e o empirismo dos filósofos David Hume e John Locke. Sua obra, A crítica da Razão Pura, visava colocar todas as questões sob análise racional, sem a confusão que os sentidos poderiam causar para uma conclusão mais cuidadosa. Tentou, então, resolver o problema do conhecimento racional e empírico, pois não concordava que a experiência sensível era limitada. Kant achava que as verdades universais poderiam ser encontradas a priori, ou seja, antes de qualquer experiência. Assim, para Kant, o espírito ou razão modelava e coordenava as sensações, sendo as impressões dos sentidos externos apenas matéria prima para o conhecimento. Kant negava que existia uma verdade última ou a natureza íntima das coisas. Por isso, propôs uma espécie de código de conduta humano, surgindo daí, idéias para outra obra famosa, o seu livro A crítica da Razão Prática, que funcionaria como leis éticas que regeriam os seres humanos. A estas leis, deu o nome de Imperativo Categórico. Kant passou toda a sua vida na cidade onde nasceu, em Königsberg, onde levou uma vida metódica e circunspecta.

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