Quinta-feira, 20 de março de 2014.
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Gilmar Rafael Souza Yared, que teve sua vida interrompida aos 26, completaria hoje 31 anos |
Se já é dolorido sepultarmos nossos pais, avós e tios, imagine a dor de sepultar os mais novos. E quando este é um filho? A morte do Filho no madeiro da cruz impõe a que entendamos a dimensão do sacrifício por uma causa. Neste caso a da Salvação estendida a todos. Hoje Gilmar Rafael Souza Yared estaria completando 31 anos. Sua vida foi interrompida aos 26. Dor inimaginável em seus pais. Intensa saudade nos demais parentes e amigos. Sua vida foi ceifada em ocorrência que indigna e atinge a todos, pois assim como aconteceu com ele poderia ter acontecido com qualquer um. E o pior: as causas que levaram à sua violenta morte ainda não foram devidamente julgadas e discutidas. Esta omissão gera a sensação de impunidade que trás a todos o perigo de que volte a acontecer só que com outros protagonistas. Hoje lutamos para que sua morte e a de seu amigo não tenham sido em vão. Que o sacrifício da dor vivido por seus pais, principalmente, e por seus parentes e amigos e que a indignação social gerada pela morosidade da justiça sejam compensados por um sopro de consciência hoje principalmente de parte dos ministros do STJ, em Brasília. O que motivou as mortes de Gilmar Rafael e de Carlos Murilo precisa ser assumido, discutido e tratado com a responsabilidade de quem tem interesse na salvaguarda da vida social. É triste, muito triste conviver com a realidade de aniversários interrompidos pela violência de um trânsito insensato que transfere as velas dos bolos comemorativos aos gélidos túmulos dos cemitérios. JoYa
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