Sexta-feira, 26 de setembro de 2014.
Calorosa recepção por uma família do município de Matinhos, no Litoral do Paraná |
A cultura
política nos orienta a não entrar numa campanha sem dinheiro. Percebam que em
toda eleição há candidatos que são convencidos a concorrer e o máximo que
conseguem é ajudar seu partido, porém com votações pífias. Não têm nome
conhecido, nem preparação, por exemplo, a um cargo no legislativo. A grande maioria
talvez nem conheça por completo as funções do cargo que pleiteia. Não é o
caso de minha cunhada, Christiane Yared. Seu nome se tornou muito conhecido
após a morte de seu filho, juntamente com um colega, depois que o veículo em
que estavam foi apanhado por trás por outro, dirigido pelo ex-deputado Carli
Filho. Tudo o que aconteceu depois daquela fatídica madrugada, há quase seis
anos fez com que muita coisa mudasse na vida desta mãe. Do luto inicial à luta
por justiça foi uma questão não só dela, mas de toda uma sociedade indignada.
Hoje ela representa esta luta. Não é possível que motoristas desrespeitem a
lei, matem e fique por isso mesmo. Principalmente aqueles que têm poder
econômico e influência política. Tem muita coisa errada que precisa ser
corrigida. A sociedade sabe disto e precisa eleger representantes à altura para
fazer essas mudanças acontecerem no lugar devido: o Congresso Nacional. A
Christiane Yared - 1900 é uma delas. Por isso, creio que sua votação possa
surpreender.
Com poucos recursos para uma campanha tão dispendiosa, ela
precisou do apoio das pessoas que, assim como ela, estão gritando por justiça
neste país. E os apoios têm sido surpreendentes. Os voluntários se somam a cada
dia. Um voto se transforma em dez e assim por diante. Sabemos que ela precisa
algo em torno de cem mil votos para se eleger. Possível? Perfeitamente, pois o
nome dela hoje representa o anseio de milhões de paranaenses. Entendo que muita
gente entre esses milhões já tem candidata para deputada federal. Daí a certeza
de que a votação dela possa surpreender até os mais otimistas. Na guia do
Senhor, eu sou um deles. JoYa
Por onde anda as pessoas das mais diferentes idades fazem questão de conhecê-la pessoalmente e dar um abraço |
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