Quarta-feira, 03 de
dezembro de 2014.
Jorge Yared |
A perda de um ente querido é a prova mais dolorosa
que o Espírito enfrenta em sua breve passagem pela Terra. Como entender um fato
que parece fechar todas as portas à esperança? Conviver sem a presença física
de quem tanto estimamos?
Controlar a saudade dos mínimos gestos? Saudade essa
que ao contrário do que dizem, parece aumentar com o tempo.
Como suportar a voz que se calou trazendo um
terrível silêncio? E o que fazer para conter as lágrimas diante das fotografias
de um passado que não retorna?
Manter a confiança torna-se tarefa complicada quando
o futuro nos parece tão incerto.
Tudo a nossa volta parece sem sentido e penoso, falta coragem para os mínimos atos. Emoções se misturam, num instante a revolta, a descrença, a vontade de gritar sem parar e em outro momento, reina a melancolia, o pranto, a vontade de desistir.
Tudo a nossa volta parece sem sentido e penoso, falta coragem para os mínimos atos. Emoções se misturam, num instante a revolta, a descrença, a vontade de gritar sem parar e em outro momento, reina a melancolia, o pranto, a vontade de desistir.
Desesperados queremos nos apoiar em algo, mas parece
não haver remédio para nossa dor!
Como almejamos por notícias, por provas de que a vida prossegue, de que um dia o reencontro realmente ocorrerá, mas nossos apelos parecem em vão.
Como almejamos por notícias, por provas de que a vida prossegue, de que um dia o reencontro realmente ocorrerá, mas nossos apelos parecem em vão.
Por que tamanha dor que dilacera nossas almas e
ceifou nossos sonhos? São as perguntas que continuamos a buscar.
E a cada manhã, travamos uma intensa luta para
levantarmos e principalmente nos mantermos de pé.
O sofrimento é imenso, que fica complicado até para compartilhar, faltam palavras para expressá-lo.
Daríamos tudo por apenas um minuto na presença do ente querido, pela chance de encontrarmos o mesmo olhar, de acariciarmos a face e sentir novamente o seu calor.
O sofrimento é imenso, que fica complicado até para compartilhar, faltam palavras para expressá-lo.
Daríamos tudo por apenas um minuto na presença do ente querido, pela chance de encontrarmos o mesmo olhar, de acariciarmos a face e sentir novamente o seu calor.
De termos a certeza de que a vida continua, mas a
nossa frente só escuridão… Onde está a piedade divina?
Aqui, sempre! Porque são nessas horas que devemos
buscar a presença de Jesus em nossas vidas e novamente ouvir a sua voz amorosa
a nos confortar: Vinde a Mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos
aliviarei.
Sim, será Jesus que segurará nossas mãos nesse
momento tão complicado, que com sua infinita bondade, enxugará nossas lágrimas,
permitindo que nossos olhos enxerguem outros horizontes. Com sua misericórdia,
aliviará nosso íntimo, acalmando a tempestade de sensações conflitantes em que
nos encontramos mergulhados. É Jesus que nos devolverá a alegria de viver,
comprovando-nos que a morte não existe, é apenas uma passagem.
E fortalecidos seguiremos nossa jornada, conscientes
de que Jesus prossegue a nos guiar e a nos mostrar que a morte significa chegar
ao fim e descobrir que o fim, em verdade, é apenas um novo recomeço.
E recomeço com Jesus!
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