Terça-feira, 06 de
janeiro de 2015.
Há os que têm pouco e há os que têm muito e há os
que nada têm. Há os inteligentes, os muito inteligentes, os gênios e os de
pouca ou quase nenhuma capacidade perceptiva e/ou cognitiva. Há aqueles que
vivem pouco, outros que vivem dentro da média e há aqueles cuja longevidade
está acima da normalidade.
Sem dúvida, a diversidade humana é revelada na
ostentação daquilo que as pessoas possuem, naquilo que fazem, para aquilo que
se propõem a realizar e na maneira de viver a sua vida. Porém, há apenas duas
situações em que todos se enquadram e que delas não há exceção: quando surgem,
no momento da concepção e quando partem, ao
morrerem. Não é como cada um vem ao
mundo e nem tampouco como se despedem dele. É o acontecimento em si. É preciso
que se entenda então que ninguém fica para semente e que a morte do corpo é
inexorável. Rico ou pobre, bonito ou feio, alto ou baixo, novo ou velho, não
importa, um dia, com certeza qualquer um de nós morrerá.
Viver como se morresse
amanhã ou como se fosse eterno não é a a maneira mais correta de encarar esta
realidade. O ideal é dar valor ao tempo e construir a partir dele e nele uma
história focada mais no ato de servir do que no de ser servido. Se não
interferimos na forma de vir, nem podemos impedir o momento de ir, saibamos dar
valor ao que se passa no intervalo entre um momento e outro. Isso podemos
influenciar, sim. Vai depender não só de conhecimento, mas também de sabedoria
para se produzir um bom enredo para a história de nossa vida. JoYa
0 comentários:
Postar um comentário