Sábado, 18 de abril
de 2015.
Perdemos a liberdade quando nos posicionamos inferiores diante do opressor |
Para valorizar a liberdade ao extremo é preciso o
terrível sentimento de perdê-la. O impedimento do ir e vir, a imposição do
silêncio quando tanta coisa precisa ser dita, o direito de ver e ouvir o que
precisa ser visto e escutado, etc. Tudo o que se relaciona à perda da liberdade
é traumático, porém há uma que doe demais. É aquela em que por medo ou covardia
impomos a nós mesmos limites que se tornam intransponíveis por não nos
posicionar diante deles. Perdemos a liberdade quando nos sentimos inferiores
diante do opressor. Nos relacionamentos interpessoais, o respeito à liberdade
do outro é ponto fundamental para o equilíbrio da relação. É ser você mesmo (a)
sem ter que pedir permissão a quem quer que seja. Sem esta postura, corajosa e
verdadeira, dificilmente uma pessoa poderá afirmar que é feliz nessa vida.
Então, quando na realidade relacional, a verdade opressora surge, precisa ser
revelada e corajosamente enfrentada. O escritor russo Leon Tolstoy dizia que
“Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A
liberdade não é um fim, mas uma consequência”. JoYa
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