Sexta-feira, 17 de
abril de 2015.
A morte de duas pessoas no
trânsito aconteceu há seis anos e o acusado
ainda não teve seu julgamento
marcado pela justiça brasileira
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O caso Carli Filho mostra bem como o código de
processo penal brasileiro oferece condições múltiplas para postergar um
julgamento. Basta um advogado de defesa conhecer bem todas as nuances do
trâmite para impedir que o caso vá a julgamento. Percebam que já se passaram
seis anos da ocorrência e ainda estamos escrevendo “talvez o caso vá a
julgamento este ano”. Talvez. O processo se arrasta porque a defesa de Carli
produz recursos em instâncias superiores para retardar o julgamento. Se chegar
a ser condenado, o ex-deputado ainda poderá recorrer da decisão e assim evitar
o cumprimento da pena.
O advogado criminalista Elias
Mattar Assad acredita que as medidas
protelativas estão
escasseando e o julgamento possa ser marcado
ainda para o ano de 2015
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Nesta quinta-feira, dia 16 de abril, o Tribunal de
Justiça do Paraná (TJ-PR) negou quatro recursos da defesa. Parece brincadeira,
mas ainda cabe novo recurso da decisão o que, segundo o advogado Elias
Mattar Assad, que representa a nossa família, “não irá evitar que o acusado seja
julgado ainda neste ano”. Assad entende que “ainda que a defesa entre com
recurso, este não terá efeito suspensivo”. Ele confia que o julgamento pelo
Tribunal do Juri seja marcado ainda neste ano, porque a pauta da 2° Vara do
Júri em Curitiba está em dia. JoYa
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