Segunda-feira, 11 de
maio de 2015.
Caso alguém de minha amizade resolvesse ingressar na
carreira política e viesse me perguntar que conselhos daria não me estenderia
muito, apenas diria que toda atividade política precisa de uma motivação e esta
deve ser pontuada pelo interesse social. Entrar na política para satisfazer a
um interesse pessoal e/ou o exercício da vaidade ou ainda servir ao capital não
é essencialmente uma "atividade política", mas sim uma representação
interesseira. O principal conselho que daria seria que tivesse coerência, pois
na falta dela, ao longo da história, muita carreira política acabou
precocemente ou passou tão despercebida quanto a inutilidade de sua existência.
O político precisa ter coerência entre o discurso e a prática. Fugir a isso é,
sem dúvida uma falta grave, fatal. Apesar de ser comum na atividade política, a
incoerência ou a dissimulação é fatal a qualquer um que queira construir alguma
coisa de positivo em benefício da sociedade. Ao servir a seus interesses e/ou
aos interesses do capital, por mais que dure, a carreira desse político será
tão irrisória quanto sua própria existência. JoYa
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