Sábado, 30 de maio de
2015.
O povo não sabe votar! Nunca vi afirmação mais
injusta do que esta. O povo sabe votar sim. O problema é o produto escolhido.
Propaganda enganosa. A falta de informação faz com que muitos sejam iludidos
quanto a qualidade do produto. Aí o problema passa para aquele que cria a
imagem enganosa do produto. Ao falar o que o povo quer ouvir, ao posar de
legítimo representante de suas necessidades, o “falso produto” acaba por iludir
aquele que, por boa fé, o escolhe. Você pode perguntar:
- Mas, e aqueles que
se vendem por camisetas, combustível, transporte, cestas básicas?
Por detrás desses há sempre um líder de comunidade
que, por má fé, os ilude com falsas promessas. O problema não é o povo que
vota. Repito: O problema são aqueles que praticam a má política. São
malfeitores. De má índole. Ladrões do erário.
Sua função é predadora. Depredar o patrimônio público em favor de si e
de seus cúmplices sempre foi e será seu intento. Daí a necessidade do
contraponto. As redes sociais hoje são um fantástico instrumento para denunciar
as ações dos corruptos da fé pública e buscar na comunidade pessoas
verdadeiramente comprometidas em fazer da política uma verdadeira representação
dos anseios da comunidade e usar aquilo que é arrecadado através dos tributos
para satisfazer esses anseios e não a ganância infinta dos malfeitores que usam
da função política para se locupletarem. O povo sabe votar. O que precisa é que
os votados tenham o entendimento da sagrada e nobre função da
representatividade. É com isso que devemos nos preocupar. A boa fé daquele que
vota deverá encontrar contrapartida naquele que, escolhido, vai representá-lo
nas mais diferentes esferas do poder. Eu acredito que dá para mudar esta triste
realidade imposta pela atividade política corrupta que contamina a atual
política brasileira. Quando pessoas comprometidas com a essência da função
política assumirem o poder de gestão de um país, de um estado, de um municío
teremos a possibilidade de combater as desigualdades com foco na conquista da
justiça social. Mais do que o conhecimento de votar, o povo precisa emanar de
seu seio pessoas com conhecimento do que seja patriotismo. Com certeza, tudo
começa por vocês professores. Vocês têm um forte instrumento na mão: As salas
de aula. Vamos educar as crianças, os jovens, os alunos para que em suas casas
eles possam também levar conhecimento político aos seus familiares. Vamos fazer
com que todos entendam a importância do sentimento patriótico. Sem este
sentimento será difícil chegar às verdadeiras mudanças. A Pátria nada mais é do
que uma grande família. O mesmo amor, respeito e importância que damos aos
nossos pais, irmãos e demais parentes dentro de nosso lar precisa ser estendido
para fora dele, para o grande lar que é a Pátria brasileira. Só assim
forjaremos um verdadeiro contingente de representantes políticos comprometidos em satisfazer as necessidades e
os anseios daqueles que neles confiaram esta missão. É uma análise utópica? Não. Tudo começa pela
educação. Pela informação. Eu acredito nisso. É preciso que mais pessoas
acreditem também. Eu e toda a sociedade,
pois a fé nos faz chegar além daquilo que nós mesmos imaginamos conseguir
atingir. A verdade é que o povo sabe votar. O problema está naqueles que,
escolhidos, não se colocam à altura da confiança neles depositada. JoYa
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