Sexta-feira, 28 de
agosto de 2015.
Ainda ontem era um menino. Lembro do dia que aprendi
a me equilibrar em duas rodas. A bicicleta azul usei até não caber mais nela.
Tinha 12 anos. Lembro quando aprendi a dirigir. Tinha 16 anos. Meu pai se
obrigou a me ensinar para se precaver do filho que esperava ele dormir para dar
umas escapadinhas. Um amigo dele me entregou. Também me lembro das lágrimas que
derramei quando, num domingo, em março de 1971 meu primo Miratan me trouxe a
Curitiba interrompendo a boa vida junto a meus pais e amigos de infância. De lá
pra cá muitos desafios superados. A faculdade concluída, as aprovações nos
testes no Rádio e na Televisão, o casamento, os filhos, a mudança para
Londrina, o retorno a Curitiba. O MBA concluído e tantas experiências que me
levaram a um aprendizado que não tem preço. Hoje, ao olhar está foto tirada a
dez minutos não pude deixar de perceber os cabelos brancos e as rugas em uma
face que está para completar seus 62 anos. Penso que a vida é um dom. Não
pedimos para nascer, muito menos conhecemos s hora da partida. Então, entendo,
a importância de justificarmos o intervalo entre um acontecimento e outro até
quando Deus assim o permitir. JoYa
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