Quarta-feira,
30 de marco de 2016.
Dilma assumiu o segundo mandato, mas a crise política provocada por Eduardo Cunha, presidente da Câmara, tem impedido que governe em paz |
Deixo claro aqui minha posição
absolutamente contrária ao impedimento da presidente Dilma que só deveria sair
caso fosse comprovado crime de responsabilidade contra ela. O Impeachment nada
mais é do que o processo instaurado com base em denúncia de crime de
responsabilidade contra uma alta autoridade do poder executivo (presidente da
República, governadores, prefeitos) ou do poder judiciário (ministros do
S.T.F.), cuja sentença é da alçada do poder legislativo e pode comportar na
destituição do acusado. Sem ser provado este crime o processo todo não passará
de uma manobra política e não jurídica. Daí considerar o que vejo na Câmara dos
Deputados sim, um golpe contra a Democracia. O tempo mostrará aos brasileiros,
que apóiam esta drástica medida, o seu lamentável equívoco, caso se concretize.
Basta ver aqueles que diretamente estão envolvidos com as articulações para o
impeachment. Um pior do que o outro. Aqui não é uma questão de apoiar o partido
da presidente nem ela em si, mas fundamentalmente defender uma candidatura
referendada pelas urnas e sustentada nos preceitos de nossa Carta Magna. Sem
provar o crime de responsabilidade da presidente, o impeachment será um golpe
que manchará a história política brasileira. JoYa
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