Quinta-feira,
07 de abril de 2016.
“Não há como aceitar uma
justiça política e muito menos
um sistema político que
interfira na justiça” JoYa
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Defendo o princípio de equidade:
O julgamento o mais próximo possível do justo para as partes. O mesmo peso e a
mesma medida. A lei precisa ser eficaz e isto exige de quem a aplica, o rígido
respeito aos seus preceitos. Não há como aceitar uma justiça política e muito
menos um sistema político que interfira na justiça. A triste realidade
brasileira escancara, nos últimos acontecimentos, exatamente a ingerência de um
poder no outro e nenhum dos dois cumprindo satisfatoriamente suas funções
institucionais. Daí à reação de indignação do povo é uma questão de tempo e
compreensão real dos fatos. Na verdade quem corrompeu e/ou quem se deixou
corromper deveria ser eficaz e rapidamente punido. Mas, não é esta a realidade.
O sistema processual protela e posterga o quanto pode. Esta sensação de
impunidade gera desconfiança e descrédito nos sistemas que deveriam dar o
exemplo e, ao contrário, são os que mais expõem os interesses pessoais em
prejuízo aos do conjunto da sociedade. Penso que sairemos mais fortalecidos
desta crise política. O interesse das pessoas, a atenção geral da nação forçará
a que as instituições cumpram com suas obrigações. Para legitimar uma decisão
do nível que o Congresso Nacional tende a tomar, no mínimo, se espera que o
respeito à lei seja o seu sustentáculo. Arregalar os olhos para um lado e
fechar para o outro ilegitima qualquer ação que busque ser legalmente justa.
JoYa
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