Segunda-feira,
04 de abril de 2016.
A reação de Cunha não surpreende e escancara as manobras políticas para passar Temer de presidente do PMDB para presidente do Brasil |
O ministro Marco Aurélio Mello,
do STF determinou nesta terça-feira (5) que o presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha receba pedido de afastamento de Temer e forme uma
comissão especial para analisar o caso. A decisão atende ao pedido do advogado,
Mariel Márley Marra, de Minas Gerais, que acionou o STF para questionar decisão
de Cunha que arquivou uma denúncia que ele havia apresentado contra o
vice-presidente, em dezembro passado. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) reagiu imediatamente e classificou de "absurda" esta
decisão do ministro Marco Aurélio de Mello. Cunha informou que vai recorrer
nesta quarta-feira (6) e ponderou que, com a decisão do ministro, teria que
abrir oito pedidos de afastamento da presidente Dilma Rousseff pendentes de
análise.
* O normal é que a decisão
judicial se cumpra, principalmente por conta do objeto. O normal. Depois da
reação do presidente da Câmara ficam os questionamentos: A causa da decisão não
seria a mesma? Se ele aceitou a propositura contra a presidente Dilma não teria
que aceitar contra o vice dela? Por que é que vale aceitar o impeachment para
um e não vale para outro, repito, se a causa é a mesma? A verdade é que a
reação de Cunha mostrou que ele ficou mesmo numa saia justa. Mas em se tratando
de Cunha, não surpreende e escancara as manobras políticas para passar Temer de
presidente do PMDB para presidente do Brasil, pelo menos no gosto e
entendimento do presidente da Câmara. JoYa
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