Segunda-feira,
25 de abril de 2016.
“É recomendável evitar de se
achar após um elogio. A lisonja é traiçoeira e
geralmente quem se deixa
iludir por um elogio, com certeza, está sujeito a
um tropeço cedo ou tarde” JoYa
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Em Londrina, morei em um
apartamento cuja garagem do edifício requeria uma certa habilidade para
estacionar e sair do local. Certa oportunidade recebi a visita de meu saudoso
sogro Etelvino e de seu filho, meu cunhado, João. Com os dois dentro do veículo
saí daquela garagem de uma só vez, sem precisar fazer manobras. Tal façanha
precisava de muita prática e o tempo se encarregou de facilitar minhas entradas
e saídas daquela apertada garagem. Meu cunhado João ao perceber que saí de uma
única vez me elogiou:
- Difícil esta garagem, hein, Jorge? Só um motorista bom como você para conseguir sair de primeira, sem precisar manobrar. Parabéns!
Pois então, me achei.
Retornamos no meio da tarde e por volta das 18 horas precisava levá-los a rodoviária e lá fomos os três para a garagem, novamente.
Insuflado pelo elogio de algumas horas antes liguei o motor do veículo e fiz o mesmo de sempre. Mas, minha sorte estava lançada. Na última curva, já na saída do portão arranquei parte da mureta do mesmo e risquei a lateral do veículo. Ao ouvir a gargalhada de meu cunhado pude perceber o perigo e o constrangimento de se achar após um elogio. Desde então, sou avesso a elogios. Concordo que é bom ouvi-los, mas o que eles impõem na sequência pode, um dia virar contra o elogiado. Daí a recomendação: evitem se achar, após um elogio, pois a lisonja é traiçoeira e geralmente quem se deixa iludir por ela, com certeza, está sujeito a um tropeço, cedo ou tarde. Por isto cheguei a conclusão de que após um elogio devo sempre me conscientizar deste alerta:
- Menos, Yared, menos! JoYa
- Difícil esta garagem, hein, Jorge? Só um motorista bom como você para conseguir sair de primeira, sem precisar manobrar. Parabéns!
Pois então, me achei.
Retornamos no meio da tarde e por volta das 18 horas precisava levá-los a rodoviária e lá fomos os três para a garagem, novamente.
Insuflado pelo elogio de algumas horas antes liguei o motor do veículo e fiz o mesmo de sempre. Mas, minha sorte estava lançada. Na última curva, já na saída do portão arranquei parte da mureta do mesmo e risquei a lateral do veículo. Ao ouvir a gargalhada de meu cunhado pude perceber o perigo e o constrangimento de se achar após um elogio. Desde então, sou avesso a elogios. Concordo que é bom ouvi-los, mas o que eles impõem na sequência pode, um dia virar contra o elogiado. Daí a recomendação: evitem se achar, após um elogio, pois a lisonja é traiçoeira e geralmente quem se deixa iludir por ela, com certeza, está sujeito a um tropeço, cedo ou tarde. Por isto cheguei a conclusão de que após um elogio devo sempre me conscientizar deste alerta:
- Menos, Yared, menos! JoYa
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