Segunda-feira, 20 de
junho de 2016.
Paulo Furiati, colega nos microfones do rádio e da televisão |
Ao longo da vida conheci muita gente e trabalhei com
muitos profissionais da comunicação, mas entre todos um em especial guardo no
melhor lado do coração. Esta pessoa é Paulo Furiati com quem fiz dupla no rádio
e na televisão nos tempos da mocidade. Há um fato que mostra a delicadeza e o
carinho desta pessoa a quem muito considero até hoje. Depois do sucesso no
Jornal da Manhã da Rádio Clube Paranaense adquirimos um horário e descemos um
andar no Edifício Dom Manuel da Silveira D’elboux, na Muricy com Saldanha
Marinho, centro de Curitiba. A Clube, Fundação Nossa Senhora do Rocio, era no
oitavo e a Paraná, Fundação Champagnat, no sétimo. Depois de negociar com o saudoso
diretor da Rádio Paraná, Vicente Mickosz começamos juntos um novo desafio
profissional em prefixo diferente e com uma proposta de trabalho mais
independente, pois o horário era de nossa responsabilidade, tanto jornalística
quanto comercial. Éramos, enfim sócios. O Furiati tinha muitos contatos e
ajudou bastante na indicação dos patrocinadores com os quais negociava e
fechava contrato. Na época ele exercia o cargo de deputado estadual. No
primeiro mês de trabalho, depois de acertar todos os compromissos sobrou a
quantia a ser dividida por nós dois. Após o jornal fomos para a sala da
produção, puxei o talão de cheques depois de mostrar o faturamento e antes
mesmo de começar a preenchê-lo ele falou que não precisava, pois o que ganhava
como deputado era o bastante e que eu poderia ficar com a parte dele. Nunca vou
esquecer desta atitude rara de Paulo Furiati, uma pessoa notável e de quem até
hoje guardo com muito carinho os bons momentos que juntos passamos nos microfones
do rádio e da televisão. Paulo Cesar Fiates Furiati, com certeza, uma pessoa como
poucas. JoYa
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