Quinta-feira, 08 de
setembro de 2016.
Somos uma grande nação se focarmos o território, as
riquezas naturais, o número de habitantes e a diversidade cultural. Um país
continental. Também formamos um povo cuja história nos levou a uma natural
mistura de raças, idiomas e costumes. Quem vem ao Brasil se surpreende com o
jeito de ser do brasileiro e, principalmente, como consegue lidar
harmonicamente com a questão da miscigenação. Mas, existe um desafio que
precisa ser vencido para que, enfim possamos estar à altura da extensão e da
riqueza de nosso território. O desafio é forjar nos milhões e milhões de
brasileiros o sentimento de amor à Pátria. Agora, como exigir que se ame algo
que não se conhece? É preciso que, pelo menos, se tenha noção da importância do
comportamento de cada um para o conjunto de uma obra chamada cidadania. Isto
possibilitará entender o que seja Pátria. A Pátria é o território, o idioma, a
cultura, a bandeira, o povo, a história, os costumes, o berço dos filhos e o
túmulo dos antepassados. A Pátria é a grande família a que todos pertencemos.
Amar a Pátria é amar esta família e cada cidadão como a um irmão. Amar a
cidade, o estado, o país assim como amamos e zelamos pela nossa casa, pela
nossa residência. Somente com este sentimento conseguiremos forjar, dentro do
conceito de democracia, verdadeiros representantes dos anseios de uma sociedade
comprometida com o bem comum. O que temos hoje está longe disso. O que se vê é
uma representação política corporativista, egoísta e egocêntrica e que,
infelizmente, nos identifica, pois os políticos são forjados nesta própria
sociedade a qual pertencemos. A solução para o Brasil começa pela politização
do seu povo, pelo respeito às leis e principalmente dentro desta premissa, à
conscientização do que seja Pátria, para que possamos estar mesmo à altura de
sua grandeza. JoYa
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