segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Sandy, fazei o bem sem olhar a quem

Segunda-feira, 28 de novembro de 2016.
Sandy
Quando o furacão Sandy assolava a costa leste dos Estados Unidos, há quatro anos, um vendaval atingiu Curitiba. Muitas árvores caíram. O estrago em casa se deu por conta de uma palmeira que caiu por cima do portão e cerca de ferro e levou também parte do muro de sustentação e também a fiação. Naquela tarde perdemos um a cachorrinha de nome Chiquinha que escapou com a queda da cerca e não voltou. No mesmo dia apareceu na quadra onde moramos, 
Sandy
no Cajuru, uma cachorrinha bem magrinha, com sinais de maus tratos e com a perna esquerda traseira atrofiada por desnutrição. Abrigou-se nuns arbustos na esquina próxima de casa. A Eunice, minha esposa, notou e pediu para que eu fosse vê-la. Consegui ganhar a confiança dela e ao colocar no colo olhei bem nos seus olhos e afirmei como um compromisso a mim mesmo-:
- A partir de hoje seu nome será Sandy e enquanto eu viver você não sentirá frio, nem fome.
Ela ganhou peso, voltou a andar direito e é uma das mais dóceis cadelas que conheci na vida. Um anjinho que enriquece nosso dia a dia. Fazei o bem sem olhar a quem! JoYa

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