sábado, 22 de outubro de 2011

Ministro das Comunicações pede apuração sobre programação da E-Paraná


Sábado, 22 de outubro de 2011.
Chegou a hora de chamar à responsabilidade os
 "censores" da E-Paraná (Foto Gazeta do Povo)
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou ontem que determinou que seja feita uma verificação da grade de programas da E-Pa­­raná, emissora de tevê administrada pelo governo paranaense. A ordem seria uma resposta à denúncia feita pelo PT curitibano de que a emissora teria “censurado” a presidente Dilma Rousseff e o ministro das Cidades, Mário Negromonte, no último dia 13. A presidente e o ministro estiveram em Curitiba para anunciar a liberação de R$ 1 bilhão para a construção da primeira linha do metrô curitibano. A tevê governamental transmitiu os discursos do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), e do governador Beto Richa (PSDB). Durante o discurso de Negromonte e em parte do pronunciamento de Dilma, porém, a transmissão foi interrompida e a emissora voltou a exibir sua grade normal. O PT curitibano enviou um ofício ao Ministério das Co­­­municações afirmando que houve censura. A emissora ne­­­ga que tenha havido critérios políticos na transmissão. Se­­gundo nota da emissora, houve “problemas técnicos” durante a transmissão do evento. Bernardo diz que a ideia é ver se a E-Paraná está seguindo a legislação das tevês educativas. Para o ministro, o que aconteceu no dia 13 “não foi normal”. “Temos de ver se a programação da emissora está atendendo a todos os critérios exigidos pela lei. Não adianta restringir a discussão a um fato pontual”, afirmou o ministro, ontem, em Curitiba. A assessoria de imprensa do governo do estado informou que a atual gestão não se opõe a qualquer análise de sua programação e que o governo pretende colaborar com qualquer apuração sobre o tema. (Gazeta do Povo)

* Ainda não houve a verificação determinada pelo Ministro Bernardo, mas de uma coisa podem ter certeza: há censura, sim! Típico aliás, de qualquer programação que tenha influência política. O partido da vez usa de sua influência sobre a direção nomeada por ele para determinar quem aparece e quem não merece destaque. Aliás, aparece só quando existe algum fato que mereça um comentário ou uma crítica com interesses eleitoreiros. A minha saída de lá, juntamente com outros companheiros, como Algaci Tulio, Carlos Moraes, Fabíola Guimarães e tantos outros foi pura perseguição ideológica. Aliás, atitude equivocada, pois a grande maioria nem filiada a partido político é. Segundo se comenta a saída foi para aproveitar os cargos para os “apadrinhados” do PSDB. No caso da presidente Dilma, podem ter certeza que foi censura, sim. Qualquer afirmação em contrário é mentira deslavada!

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