Quinta-feira, 18 de outubro
de 2012.
Partido, o próprio nome induz imaginar ser parte de um todo. Se o que
interessa é o todo (sociedade), é claro que a parte deva atender aos interesses
do conjunto de pessoas que habitam esse todo, no caso das eleições deste ano, o
município. A junção de partidos em coligações trás consigo um amontoado de
ideologias de difícil convergência, só possível em uma democracia moldada ao
"jeitinho brasileiro", onde o interesse pessoal está acima de tudo. O
que não deveria ser. Em uma sociedade, infelizmente não politizada como deveria
acompanhamos campanhas eleitorais de conteúdo absolutamente sofrível. No maior
município brasileiro, São Paulo, a baixaria estabelecida pelo
"marketing" dos dois candidatos chega a assustar. Em Curitiba, a
situação segue o mesmo modelo. Por isso, por ser eleitor daqui, por habitar
esta bela capital paranaense, novamente faço um apelo à reflexão do eleitor que
me brinda com sua leitura. Leiam o conteúdo a seguir, reflitam e se possível
compartilhem. Quanto mais pessoas entenderem o valor de seu voto, mais esperança
poderemos ter em que seja escolhido alguém que priorize "o todo" e
não somente"uma parte".
Reflita eleitor:
"Para qual dos dois candidatos você confiaria as chaves de sua casa e a senha
de sua conta bancária, se tivesse, é claro de ter de escolher entre um e outro.
Aquele no qual depositasse mais confiança poderia ter então seu voto. O ato de
votar em um ou outro é a mesma coisa. O eleitor oferece ao seu escolhido a
chave da prefeitura e a senha do cofre municipal. E atentem para a quantia que
estará à disposição para ser gasta ou investida: cinco bilhões e cem milhões de
reais anuais, ou vinte bilhões e quatrocentos milhões de reais no período de
mandato, segundo orçamento de Curitiba. Pense bem eleitor no valor que tem seu
voto e, por favor não o desperdice."
JYF
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