Terça-feira, 05 de março de 2013.
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Depois de longa enfermidade, Hugo Chaves morre e deixa um vazio de poder difícil de ser ocupado |
Com o anúncio oficial da morte do presidente Hugo Chaves, hoje no final da tarde, o mundo político internacional se mantém em dúvida sobre o real destino daquele país. Caso o presidente morto fosse uma pessoa comum, o processo de transição se daria de uma forma normal, segundo a sua própria constituição. Mas, Chaves não era um presidente comum. Independente dos prós e contras, Chaves impactou a política interna e também externa com as mudanças que implementou em sua pátria. Especialistas sobre a política venezuelana preferem aguardar para dar qualquer tipo de opinião sobre o destino político daquele país sem seu líder. Resta acompanhar para saber se as raízes implantadas pela revolução bolivariana são fortes e maduras o suficiente para sobreviver à morte de Chaves. Aliás, a figura do vice Nicolás Maduro, a princípio, não transmite a mesma empatia e segurança do presidente morto. Mas deixou sua mensagem. Ele pediu que os venezuelanos sejam "Herdeiros dignos do homem gigante. Que não exista fraqueza, nem violência. Que não exista ódio. Nos nossos corações deve existir somente um sentimento: amor. Amor, paz e disciplina." Já nos Estados Unidos, o ator Sean Penn prestou homenagem a Hugo Chávez: "Hoje, o povo dos Estados Unidos perdeu um amigo que nem sabia que tinha. E as pessoas pobres de todo o mundo perderam um campeão. Eu perdi um amigo que fui abençoado de ter." Penn também disse que a Venezuela e sua revolução "resistirão sob a liderança comprovada do vice-presidente Maduro".
* O tempo mostrará se a liderança de Hugo Chaves foi forte o bastante para criar as raízes necessárias para que suas idéias sejam mais fortes do que a efemeridade do poder do homem que se foi. JYF
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