Quinta-feira, 07 de março de
2013.
As instituições foram criadas para salvaguardar os direitos e fiscalizar as
obrigações dos cidadãos. Os poderes, em um regime democrático são representados
por pessoas oriundas do povo. Então, qual a razão de a cada dia a população e
seus direitos serem colocados em segundo plano? A ordem do dia nos corredores
dos poderes é atender aos interesses daqueles que o representam em detrimento à
maioria. São conchavos, tratativas, acertos, votações conduzidas por interesses
de grupos que acabam por comprometer seriamente a razão maior que levou à sua
criação: o interesse do conjunto da sociedade. A última que chocou a população
foi a eleição do deputado Marcos Feliciano para presidir a Comissão de Direitos
Humanos da Câmara dos Deputados. Foi uma escolha infeliz, pois sobre ele pesa
no mínimo acusação de ser homofóbico. O simples fato de sobre ele pesarem acusações
desta envergadura o impediria de sequer ser seu nome mencionado, tanto mais eleito.
Preocupante, lamentável, decepcionante, pois se na Casa do Povo o povo é
desrespeitado, quanto mais em outras instituições. A sociedade precisa se
manifestar. As redes sociais são um veículo, mas não bastam.
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