Quinta-feira, 07 de março de
2013.
O substantivo feminino “contrapartida” que também quer dizer equivalência,
correspondência ou compensação, me veio à mente hoje pela manhã quando gravava
um depoimento ao querido colega Wasyl Stuparyk (conteúdo do depoimento estará
disponível a partir desta sexta, dia 08 de março a quem se interessar no site www.oradiodoparana.com.br).
É interessante refletir sobre uma natural condição de nós humanos: não nos
bastamos em nós mesmos. Somos seres dependentes uns dos outros. Não importa se
rico, ou pobre. Bonito ou feio. Forte ou fraco. Dependemos do próximo para
quase tudo. Olhem para vocês mesmos, para a roupa que vestem o relógio,
celular, óculos; pensem no alimento que vão saborear hoje; nos talheres, nos
equipamentos eletrônicos em sua residência ou local de trabalho; Pensem também
na iluminação pública, na água, na luz, no esgotamento sanitário, enfim em
tanta coisa das quais nos servimos diariamente e que sequer conhecemos quem
teve de trabalhar, se sacrificar em muitos casos, para que deles possamos nos
servir. Daí a obrigação de cada um em identificar o seu dom e desenvolver em
forma de contrapartida a tanta gente anônima que nos serve no dia a dia e que
viabiliza nossa própria vida. Ao pensar dessa forma, antes mesmo da preocupação
com a retribuição financeira ao nosso trabalho, estaremos a justificar nossa
existência ao marcar a passagem por retribuir o bem com o bem. As demais nos
serão compensadas por benção. Podem acreditar!
0 comentários:
Postar um comentário