Deputados no plenário da
Câmara comemoram o resultado da votação
que derrubou a PEC 37 (Foto:
Luis Macedo/Agência Câmara)
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O projeto de emenda à Constituição, conhecido como PEC 37 impedia
promotores e procuradores de abrir investigações próprias. Os protestos pelo
país pediram que Congresso rejeitasse a proposta polêmica. E os atuais
deputados não ousaram contrariar as vozes que ecoaram das ruas e derrubaram a
polêmica iniciativa. São os primeiros frutos de uma colheita que demanda alerta
permanente do povo brasileiro. A mobilização precisa continuar agora nas
esferas representativas deste clamor. Sabendo separar o joio do trigo, é
preciso escolhê-las já a partir do ano que vem. A tendência, antes das
mobilizações era pela aprovação da PEC 37. Percebam isso nas afirmações do
infeliz deputado (não vai ser eleito nem mais para fiscal de condomínio agora)
que a propôs:
Autor da PEC lamenta 'rótulo'
O autor da proposta, deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), foi o único a
defender o texto no plenário. Ele afirmou que a PEC 37 foi rotulada de forma
“indevida” como sinônimo de “impunidade”. “Essa PEC tramitou nesta Casa
com 207 assinaturas, foi aprovada na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça],
foi aprovada na comissão especial. Lamentavelmente, num acidente de percurso, a
PEC foi rotulada e alcançada por um movimento que nada tem a ver com sua
propositura. Não é verdadeiro o rótulo de impunidade da PEC”, afirmou. (G1)
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