Sábado, 29 de junho de 2013.
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Seleção encontra a velha dificuldade de sempre:
a falta de entrosamento (Foto Fávio Florido/UOL) |
Para quem gosta de futebol, a Copa das Confederações tem sido um prato cheio para o torcedor. Primeiro, o orgulho de ver um estádio mais bonito do que o outro (Não entro no mérito de prioridades nesta análise). Depois, os jogos. Todos com excelente público, o que levou a Fifa declarar ter sido até o momento a melhor de todas, pela presença de público, desempenho técnico e número de gols marcados (com a ajuda dos taitianos). Segundo os organizadores, os problemas apresentados deverão ser corrigidos até o ano que vem. Um deles, o que não é novidade no dia a dia do brasileiro, é o da mobilidade urbana. A ida e o retorno aos estádios, dos aeroportos até os hotéis, a distância dos centros de treinamentos, etc...Imaginem os milhares de turistas desembarcando nos incipientes aeroportos brasileiros. Será um caos, aliás já anunciado, previsto. No campo de jogo, não importa quem seja o vencedor amanhã, penso que o Brasil terá sempre pela frente seu maior adversário: o tempo ideal para treinar. O futebol é um esporte coletivo e o time precisa de entrosamento para fazer frente as grandes seleções europeias que reúnem muito mais vezes seus elencos ao longo da temporada, nas competições organizadas pela Fifa. O Brasil tem bons jogadores, porém sem o entrosamento necessário para a excelência da prática esportiva em uma competição internacional de alto nível. A partida contra os uruguaios estampou isso. O que se percebe é que o time só consegue um melhor entrosamento durante as competições e isso pode ser fatal. Um tropeço na fase mata mata prejudica todo um planejamento de se chegar à conquista almejada. Amanhã enfrentaremos a melhor seleção do momento. A campeã mundial. Os espanhóis praticam o futebol que considero ideal: entrosado, com padrão de jogo definido e quase perfeito quando busca o resultado. Mas não são perfeitos, portanto não imbatíveis. Felipão deve ter assistido a partida deles com a Itália. São lições necessárias a serem captadas e bem utilizadas até a Copa do ano que vem. Não importa o resultado de amanhã. O que conta mesmo são exatamente as lições, todas elas, que a disputa deste ano tem oferecido e saber aprender. Temos um ano para isso. JYF
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