Domingo, 14 de julho de 2013.
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“O exercício da cidadania nos concede o direito
à crítica, ao mesmo tempo em
que também nos impõe a obrigação de diretamente
participar da permanente
renovação daqueles que decepcionam a confiança
depositada pela sociedade”
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Podemos entender a cidadania como o conjunto de direitos e obrigações de uma pessoa na sociedade em que vive. Pontuo a representação política como uma das obrigações mais necessárias no delicado momento em que vive a sociedade brasileira. Portanto, a representatividade dos anseios sociais apresenta-se não só como um direito do cidadão, mas também uma obrigação. Não importa o partido, nem a ideologia. O que realmente se torna premente é a justa e honesta representação desses anseios. O que temos testemunhado ao longo dos anos é um distanciamento cada vez maior dessa real representatividade. Parece que ao ser eleito, por melhor intenção que tenha, o cidadão é cooptado por uma rede de interesses dissociada daquela que o elevou à esta condição. A renovação urge, mas para que tal aconteça necessário se faz sair do conforto do sofá e partir para a mobilização partidária, única capaz de ascender ao poder os inconformados com a situação vivida no país. Mas, para ser escolhido é preciso aparecer, assumir a condição de postulante da renovação da atividade política atual. A atitude de lavar as mãos e ficar somente reclamando dos que malversam os recursos do erário é dar carta branca, por omissão, para que continuem com a prática indefinidamente. Repito a todos os que não se conformam com a pratica escandalosa da corrupção na política: O exercício da cidadania nos concede o direito à crítica, ao mesmo tempo em que também nos impõe a obrigação de diretamente participar da permanente renovação daqueles que decepcionam a confiança depositada pela sociedade. JYF
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