Quinta-feira, 08 de agosto de 2013.
O poeta portugês José Saramago dizia que "Difícil não é viver com as pessoas; difícil é compreendê-las". Deveria ser fácil, afinal somos seres inteligentes. Entendemos, na grande maioria, o que seja razão. Temos o tirocínio. E, a capacidade de poder e saber escolher deveria nos premiar com relações estáveis, profícuas, duradouras. Deveria, mas, não é o que acontece. Cansamos de nos envolver em questões de conflitos relacionais, ou se não, pelo menos testemunhar quem se envolve. Qual a razão? A resposta, penso, cada um deve encontrar conforme a própria postura que tem diante de si, das pessoas e do mundo que o cerca. Mas, aconselhável é fazer antes uma imersão. Um mergulho em si mesmo para, daí sim, tentar compreender esse constante desnível que as relações humanas se impõem, pois, afinal estamos envolvidos nelas. O pensar em si mesmo, só em si mesmo (egoísmo), querer que o mundo gire a sua volta (egocentrismo) e fazer questão de que tudo parta de seus interesses e convicções (centralismo) têm sido a causa das grandes desavenças nos mais diversos níveis das relações humanas. Penso que alcançando um equilíbrio nesses três quesitos, um grande passo já se terá dado para amenizar os constantes conflitos gerados por elas. JoYa
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