sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Fazer o melhor que podemos

Sexta-feira, 20 de setembro de 2013.
“Viver é mais do que só envelhecer. É saber envelhecer.
Está aí o grande desafio rumo àquilo que se entende por
sabedoria de vida. Somos absolutamente paralelos pelas
diferenças, mas entrelaçados pela igualdade do destino”

 JoYa
Entendo que viver é mais do que só envelhecer. É saber envelhecer. Está aí o grande desafio rumo àquilo que se entende por sabedoria de vida. Somos absolutamente paralelos pelas diferenças, mas entrelaçados pela igualdade do destino. É isso que torna a vida atraente, pois dela dispomos para que um dia nos reconheçamos convergentes, enfim não nos bastamos. A identidade nas raízes nos é necessária e esse legado deve ser sempre colocado à prova na busca dos valores que nos levem um dia à sabedoria. É necessário desenvolver o máximo de nossos talentos para que possamos fazer o melhor. Dar o melhor de nós. Antes de se preocupar em competir com o outro, de se preocupar se o outro é ou não melhor que você, procure focar no desenvolvimento de suas potencialidades para chegar ao melhor de você mesmo. Deixe para os outros a comparação. Apenas dê o melhor de si. Isto basta. Lembro o armador grego Aristóteles Onassis quando disse em suas reflexões:
"Talvez eu venha a envelhecer rápido demais, mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena. Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida, mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei. Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais, mas jamais irei me considerar um derrotado. Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda, mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.
Talvez um dia o sol deixe de brilhar, mas então irei me banhar na chuva. Talvez um dia eu sofra alguma injustiça, mas jamais irei assumir o papel de vítima. Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos, mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção. Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas, mas não terei vergonha por esse gesto. Talvez eu seja enganado inúmeras vezes, mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.
Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser. Mas passarei a admirar quem sou. Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor. E se ainda não me convenci disso é porque “Ainda não chegou o fim porque no final não haverá nenhum ‘talvez’ e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia".

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