Quinta-feira, 19 de setembro de 2013.
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“Não há como não desejar aquilo que nossos olhos
alcançam, mas com o cuidado devido naquilo que
eles não alcançam” JoYa |
Aprendi que nem tudo que reluz é ouro. Demorei em entender que o que os olhos percebem é o estereótipo, não o conteúdo geralmente camuflado. Os dias dos meses e anos foram passando e percebi também que mesmo os camuflados um dia se revelam, pois não há como enganar todos, todo o tempo. O que precisamos é nos acautelarmos diante do reluzente brilho dos que se vestem bem, falam bonito, escrevem encantadoramente e são privilegiados pelos contornos da genética. Quem já não se deixou seduzir, por exemplo, por uma torta deliciosamente colocada diante de nossos olhos e ao experimentá-la, o paladar indicou que seu interior não estava à altura do que a visão havia proporcionado deduzir. Não coloque se coração naquilo que somente seus olhos alcançam. Nossa capacidade perceptiva nos oferece a condição de um mergulho essencial para que possamos aí sim conhecer o verdadeiro sabor do "recheio de um bolo". JoYa
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