Quarta-feira, 02 de outubro de 2013.
“A prisão não são as grades
e a liberdade não é a rua; existem homens
presos na rua e livres na
prisão. É uma questão de consciência” Gandhi
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“AMO A LIBERDADE, POR ISSO DEIXO AS COISAS QUE AMO LIVRES. SE ELAS
VOLTAREM É PORQUE AS CONQUISTEI; SE NÃO VOLTAREM É PORQUE NUNCA AS POSSUI” JOHN LENNON
Mais que um músico diferenciado, o britânico e ex-beatle John Lennon era
um pensador e poeta. Nas suas várias composições e depoimentos ele pontua a
importância da liberdade. Nada há de mais sombrio do que a prisão. Não fomos
feitos para sermos aprisionados. Muitos deram sua vida por não aceitarem essa
condição. O homem luta pela liberdade. Dá sua vida por ela. Não abre mão do
direito de ir e vir, de pensar, de falar, de olhar, de evoluir, enfim de
sentir-se livre para seguir sempre adiante. O pedagogo cearense Lauro de Oliveira
Lima, conhecido por sua atuação política na educação lembrava que “O
homem está em permanente reconstrução; por isto é livre: liberdade é o direito
de transformar-se.” Caso isso não aconteça é como nascer para viver a
escravidão do ocaso existencial. Mas, liberdade tem preço e condição. A
principal desta última é jamais impor às pessoas aquilo que não se quer para si
e mais, dar-lhe sentido ao reconhecer o mesmo direito a quem quer que cruze o
seu caminho. O filósofo Jean-Paul Sartre alertava que “Ser-se livre não
é fazermos aquilo que queremos, mas querer-se aquilo que se pode.” Já
o líder religioso e filósofo Mahatma Gandhi dava à liberdade a dimensão da
consciência humana:“A prisão não são as grades e a liberdade não é a rua;
existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de
consciência”. Por isso, "Devemos amar sim a liberdade.
Dar a vida por ela se for necessário. Mas ela perderá seu sentido, se para
chegar a essa condição precisemos impor aos outros a negativa desse
direito". JOYA
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