Terça-feria, 12 de novembro de 2013.
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"Ninguém será salvo só porque segue uma religião. Só serão salvos aqueles que levarem uma vida digna, honesta, sobretudo com pureza no coração" |
Faço minhas as reflexões pontuais de Paulo Luiz Mendonça quando analisa a frase "Amar a Deus sobre todas as coisas e o seu semelhante como a ti mesmo". Sem dúvida, duas recomendações que se seguidas fariam com que chegássemos a tão almejada paz e o tão esperado equilíbrio nas relações humanas. A frase "Amar a Deus sobre todas as coisas e o seu semelhante como a ti mesmo" é muito interessante. Todos aprovam, batem palmas, acham-na maravilhosa. Tudo parece muito fácil, mas não é. Lembra Paulo que não há nenhuma dificuldade de se amar a Deus, porque Deus é um ente imaginário e subjetivo, portanto por não ter presença física, não se pode vê-lo, nem tocá-lo, nem se pode invejá-lo. Mas quando se trata de amar o nosso semelhante, aí a coisas pega. Se perguntarmos a todos os seres humanos principalmente os religiosos se eles amam a Deus a resposta será bem clara: - "Amamos de todo coração", mas se perguntarmos aos mesmos indivíduos vocês amam seus semelhantes como a ti mesmo, se for uma resposta sincera, a mesma será: - "Depende de qual semelhante". A frase em foco é muito interessante, mas em se tratando de seres humanos ela jamais será aplicada ao pé da letra, salvo as pouquíssimas e honrosas exceções. A hipocrisia assola por todo planeta, principalmente entre os que se dizem cristãos, os quais se mostram tão felizes de seguir a Cristo, mas não conseguem seguir seus ensinamentos ao pé da letra, porque isso fica difícil para não dizer impossível. Podemos ser religiosos. Mas sem muita euforia. Devemos, isto sim, ter um pouco mais de humildade, um pouco mais de amor ao próximo e, sobretudo saber que ninguém será salvo só porque segue uma religião. Só serão salvos aqueles que levarem uma vida digna, honesta, sobretudo com pureza no coração, deixando de lado o orgulho, a ganância e, notadamente, a hipocrisia.
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