Quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014.
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Christiane, mãe de Gilmar Rafael, uma das vítimas diz confiar na Justiça |
Por unanimidade, a 1.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu nesta quinta-feira (20) que o ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho, acusado de matar dois jovens em um acidente de trânsito em 2009, em Curitiba, vai a júri popular. Votaram na sessão os desembargadores Telmo Cherem, que é o relator do caso, Benjamim Acacio de Moura e Costa e
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Tribunal de Justiça ratifica decisão anterior e manda o caso Carli Filho para o Tribunal do Juri por entendê-lo com indícios para a configuração de dolo eventual |
Campos Marques. Ficou decidido com o parecer desta tarde que o ex-deputado vai responder por homicídio com dolo eventual (quando o agente assume o risco de matar). Também por unanimidade de votos foi decidido que o teste de alcoolemia de Carli Filho não terá validade. A defesa do ex-deputado disse que pretende ir ao Superior Tribunal de Justiça para reverter o resultado. Portanto, a luta contra a impunidade continua. Esta decisão já fora tomada há quase três anos (junho de 2011), porém uma pequena irregularidade processual praticada pelos próprios desembargadores paranaenses foi determinante para que tudo voltasse a estaca zero. A causa ainda está sujeita a medidas protelatórias previstas pelo rito processual. O Dr. Elias Assad entende que o julgamento possa ser ser marcado para o segundo semestre deste ano. Só nos resta aguardar os próximos passos da defesa do acusado que tenta evitar ao máximo o julgamento por dolo eventual e usa de todas as prerrogativas legais que a lei brasileira disponibiliza. Mas, um passo importante foi dado: a ratificação pela Justiça Paranaense de que o caso configura dolo eventual. Trata-se de um paradigma que poderá mudar para sempre a questão da punidade para determinados crimes praticados no trânsito brasileiro. Já não era sem tempo. JoYa
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