Quarta-feira, 28 de maio de 2014.
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"Confiar no próximo é como o abrir de olhos. Não
enxergamos só porque abrimos os olhos. A luz é
que determinará o que verdadeiramente estamos
vendo. Deixe, que as pessoas primeiro acendam
as luzes sobre si mesmas, para só depois lançar
sobre elas um olhar verdadeiro" JoYa
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Confiar, ter fé, esperar, ter confiança. A cada dia as relações interpessoais nos impõem este desafio: a confiança. Está certo: quem confia, se expõe. Daí conselhos cautelosos insistirem em determinar que sempre é bom não confiar demais sem se conhecer melhor o assunto, ou a pessoa com quem possamos estar envolvidos pessoal ou profissionalmente. Mas, há um limite para esta confiança. A cautela não pode ser confundida com desconfiança em si. É apenas não se expor à primeira impressão. Públio Siro., escritor latino da Roma antiga já dizia que quem perdeu a confiança não tem mais o que perder. Daí a importância da cautela no primeiro momento. Deixar primeiro a pessoa se expor. Dizer a que veio. A maturidade relacional vai nos colocando nos eixos quanto às entregas exageradas. Em primeiro lugar não se impressionar com nada à primeira vista. O belo pode não ser assim tão bonito. Pode até ser bem feio. É só dar tempo ao tempo, que sempre será o senhor da razão. Ninguém consegue enganar todos por todo o tempo. Fundamentalmente o que não podemos é perder a confiança em nós mesmos. O arquiteto e escritor inglês Thomas Atkinson já dizia com toda propriedade que "O mais importante para o homem é crer em si mesmo. Sem esta confiança em seus recursos, em sua inteligência, em sua energia, ninguém alcança o triunfo a que aspira." Quanto a confiar no próximo é como o abrir de olhos. Não enxergamos só porque abrimos os olhos. A luz é que determinará o que verdadeiramente estamos vendo. Deixe, portanto que as pessoas com quem você se relaciona acendam as luzes sobre si mesmas, para depois, sim, lançar sobre elas um olhar verdadeiro. Como disse no princípio, confiar é ter fé, ter confiança e esperar. JoYa
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