Quarta-feira, 9 de julho de 2014.
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Comemoração argentina pela vitória diante
dos holandeses na cobrança de pênaltis
(Crédito AP/Frank Augstein)
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O jogo foi típico de uma semi-final. Os argentinos e holandeses fizeram uma partida sem se arriscar muito ao dar ênfase à defesa. Com esta postura dentro de campo só poderia terminar mesmo sem abertura do placar. Até mesmo na prorrogação. E na cobrança das penalidades os "hermanos" foram mais eficientes e converteram todas as cobranças. Seu goleiro defendeu duas das dos holandeses. Agora para a felicidade do Papa e dos demais torcedores argentinos sua seleção fará a final domingo a partir das 16 horas no Maracanã com a Alemanha. Hoje foi um dia duplamente especial para os argentinos, pois eles comemoram sua independência. Foi no dia 9 de julho de 1816, que as Províncias Unidas na América do Sul declararam formalmente sua independência da coroa espanhola, concluindo um complexo processo revolucionário de seis anos e iniciando outro, também complexo, que levaria à formação da Nação Argentina. No ano de 1825, estas províncias trocaram sua denominação pela de Províncias Unidas do Rio da Prata. Finalmente, a Constituição de 1826 instaurou o nome de Nação Argentina. Para o Brasil resta ainda seguir o exemplo que a própria Alemanha deu na Copa de 2006 quando perdeu nas semifinais para a Itália e foi buscar o terceiro lugar, posição muito comemorada por seus torcedores. A disputa do terceiro lugar da Copa 2014 entre Brasil e Holanda será sábado, a partir das 17 horas no estádio Mané Garrincha em Brasília. Uma vitória brasileira certamente não será recebida com o mesmo entusiasmo como aconteceu com os germânicos em 2006 (pela cultura de nosso povo), mas deve resgatar um pouco a abalada imagem deste grupo de jogadores convocados por Felipão. Quanto ao jogo de domingo vença quem vencer o caneco ficará com as seleções que fizeram até aqui por merecê-lo. JoYa
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