Sexta-feira, 11 de julho de 2014.
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"As derrotas nas competições esportivas servem para mostrar erros e nos dão a oportunidade de, em corrigindo-os, melhorarmos nossa performance. E a analogia serve, aí sim, para todos" JoYa |
O que mudaria de fato na vida de qualquer brasileiro que não os profissionais da bola e principalmente os da seleção se o Brasil fosse o campeão da Copa que termina domingo, no Maracanã? Tirando a questão da autoestima de ter seu país chamado de campeão do mundo, o que na verdade mudaria na vida do cidadão comum? Teria suas dívidas quitadas? Seu salário aumentado? O desempregado teria, enfim um serviço? O país campeão do mundo de futebol como um todo teria melhores condições de solucionar problemas endêmicos como os da segurança, saúde, educação? E a corrupção seria eliminada das ações dos três poderes? Reconheço no futebol um esporte que chama a atenção e tem a preferência da grande maioria do povo brasileiro. Paixões clubísticas à parte, ser campeão ou não do mundo não altera em nada a vida real do cidadão comum. Respondam a si mesmos: O que mudou em nossa vida em 2002 quando fomos campeões mundiais na Copa da Coréia e do Japão? O que precisamos é entender o futebol, da seleção ou de clubes de preferência, como um lazer de quem assiste e uma atividade saudável de quem pratica, profissional ou amadoristicamente. E só. Neste sábado, a seleção brasileira de futebol entra em campo mais uma vez. Não foi a primeira, nem será a última. Disputará contra os holandeses o honroso terceiro lugar de uma competição que reuniu as trinta e duas melhores seleções do mundo. Estamos entre os primeiros e isso nos credencia sempre (pela proximidade) disputar a ponta. Mesmo perdendo estaremos entre as quatro melhores, em trinta e duas que vieram ao nosso país para a disputa. Portanto não há nenhum motivo para que nos envergonhemos das derrotas no futebol e em qualquer atividade esportiva. Não importa o resultado. Ele só serve para mostrar erros e nos dão a oportunidade de, em corrigindo-os, melhorarmos nossa performance. Aí sim, o futebol passa a ser, como analogia, importante para cada cidadão torcedor. Não só do Brasil, mas de todas as nações. JoYa
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