Terça-feira, 16 de setembro de 2014.
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"Não respeitamos por termos sido educados, somente. O respeito
não é uma questão de idade, muito menos só de educação.
É prerrogativa da essência de uma pessoa" JoYa. |
Resolvi ir de ônibus até o Shopping Estação agora à noite. Nada a reclamar dos bi-articulados do Centenário, nem do tempo de percurso pelas canaletas exclusivas. Na ida, por ter pego no ponto inicial do percurso, isto é, no Terminal do Centenário, não percebi, porém na volta, já com o ônibus cheio notei que os bancos amarelos, exclusivos para idosos, mulheres com criança ou portadores de alguma dificuldade física ou mental, entenda-se espaços preferenciais, estavam todos ocupados por jovens com seus fones de ouvido e celulares. Não estavam nem aí para as pessoas de idade e, ou inseridas no contexto "preferencial". Quando nos aproximamos do Terminal do Capão da Imbuia entrou um senhor com perna atrofiada. Prestei atenção para a reação daqueles jovens. Continuaram com suas cabeças abaixadas, com atenção em seus celulares. Um rapaz negro, sentado em banco normal percebeu a situação e educadamente cedeu seu lugar. Salvou a noite, pois a imagem de Curitiba como cidade civilizada, de povo educado e ordeiro estava comprometida no meu conceito pessoal. Não entendo o que esses pais fazem com seus filhos. Isto é uma questão de educação. De postura cívica. A continuar assim, sombrio será o futuro das gerações de jovens que aí estão, focados em si mesmos, nem aí para o que ocorre com as pessoas de seu entorno. Lamentável. Profundamente lamentável! JoYa
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