Terça-feira, 10 de
fevereiro de 2015.
Crédito/Jota Madruga
Crédito/Jota Madruga
Milhares de manifestantes
vindos de todo o Paraná pressionam os deputados
para reverem suas
posições. A situação é tensa no meio do funcionalismo
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Não há como imaginar um cidadão que tenha o mínimo
de consciência política aprovar este pacote de medidas enviado pelo governo
Richa à Assembléia Legislativa do Paraná. Tenho visto a manifestação dos
professores, mas a indignação é de toda a sociedade. Dos eleitores que deram
através do voto a procuração para que seus escolhidos os representassem na
Assembléia do Povo. A atividade política tem por costume formar blocos de
representatividade interna para se fazer ouvir e se fazer forte diante do
próprio sistema legislativo. Por outro lado, o Executivo precisa de uma maioria
de deputados para garantir o que se chama de "governabilidade".
Então, além dos tradicionais deputados de sua coalizão, há aqueles que se
deixam "seduzir" pelas propostas de emendas para atendimento de
interesses de seus redutos eleitorais. A estratégia do executivo é atrair o
maior número de deputados possível em nome da mencionada governabilidade. Isto
é, projetos enviados pelo executivo passam a ter livre trâmite, caso a maioria,
como acontece hoje na ALEP-PR, apoie o Executivo. Este apoio não custa barato,
mas para o Executivo é uma questão de vida ou morte. O que vemos hoje no Paraná
acontece há muito tempo. Os deputados estaduais acabam se deixando seduzir
pelas propostas do Executivo e formam o tradicional "bloco do
governo". Este pacote de medidas visando a contenção de gastos é polêmico
e atinge segmentos sensíveis do funcionalismo público. Depois de garantir
polpudos aumentos aos escalões de primeira linha, indo na contra-mão daquilo
que propõe nos projetos enviados à Assembléia, o governo perde o crédito e
revolta a todos, funcionalismo e população em geral. Penso que é chegada a hora
de o nome dos deputados alinhados com esta"vergonha" serem expostos.
Eles não devem e não podem passar isentos diante de tamanha traição aos seus
eleitores em geral. Não encontro outro nome: é crime de responsabilidade, sim!
Vou me utilizar deste espaço e o do meu Blog para nomear cada um que votar à
favor deste pacote de medidas enviado pelo Executivo à Assembléia. Aprová-lo é
um acinte perante os milhões de eleitores que depositaram neles a
responsabilidade da representatividade de seus interesses e não a dos
interesses de um governo incompetente e dissociado de sua real função que é a
de servir à população que nele confiou. JoYa
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