Quinta-feira, 26 de
fevereiro de 2015.
"O funcionalismo público do Paraná tem tido capacidade crítica suficiente para não só perceber as injustiças como se mobilizar contra elas. Na minha opinião, um exemplo para o Brasil" JoYa |
Há um provérbio chinês que ensina que aquele que
muito se elogia não merece crédito. Este provérbio pode ser aplicado ao atual
governo paranaense. Fez tanta propaganda se autopromovendo que hoje à contramão
dos textos e das belas imagens mostradas na produção publicitária, perdeu
totalmente o crédito junto àqueles que se deixaram momentaneamente influenciar pela
falsa propaganda.
Diante da falta de crédito fica difícil qualquer tipo de
negociação. Pergunte aos fornecedores se estão dispostos a negociar com o
Estado. Pergunte aos professores se nas negociações para o fim da greve, eles
saem em paz das mesas de negociação. Pergunte ao funcionalismo se acredita
quando o governador vem na televisão e garante que dias melhores virão. É pura
falta de confiança diante daquele que há poucos meses mentiu descaradamente no
rádio, na televisão e nos palanques garantindo a ótima situação do Estado. Na
prática, os fornecedores não recebiam, os professores ameaçados pela falta de estrutura e o
funcionalismo tendo que conviver com o fantasma da mão boba chegando
gulosamente perto das reservas estratégicas de sua previdência. E muita coisa que chega a assombrar quem ainda acreditava em alguma coisa. Policiais
empurrando viaturas, pneus carecas, equipamentos sucateados, etc. Vejam bem:
esta situação acontece a menos de dois meses da posse do segundo mandato. Temos
hoje no Paraná um governo assustado pois, dissociado da realidade, se tornou
refém de um dos piores flagelos dos relacionamentos social, familiar,
profissional e político: a falta de crédito. Responda a si mesmo cidadão:
Diante dos fatos que temos presenciado nas últimas semanas dá para dar crédito
a quem insiste em permanecer no comando da situação? JoYa
Servidores em manifestação na frente do |Palácio Iguaçu. Fundos específicos podem salvar a folha de fevereiro (Crédito para Daniel Castellano/Gazeta do Povo) |
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