Quinta-feira, 18 de
junho de 2015.
Neymar, provocado, cedeu ao nervosismo e teve atuação pífia até ser expulso, após encerramento do jogo |
Quem gosta de futebol não perde jogo da seleção.
Afinal, presume-se que os melhores do país (mesmo que não joguem aqui) estejam
lá tentando formar um time de futebol. Está aí um grande desafio a ser sempre
superado: seleção não é time. O time é forjado nos treinamentos, no consequente
entrosamento que só o tempo e a prática possibilitam e principalmente um time
se forja com o compromisso coletivo dos atletas em busca da vitória. O que se
vê hoje é um amontoado grupo de atletas mercenários e milionários. Geralmente
as estrelas ganham tanto em seus clubes que a seleção passa a ser apenas uma
oportunidade glamourosa de desfilar sua vaidade. Foi isso que vi ontem. Seleção
de apenas um craque e jogadores “normais” no mercado internacional. Mas, sem
compromisso algum com a essência coletiva do esporte futebol. Cada qual
querendo mostrar valor para mais tarde se transformar em mercadoria valorizada
e ser negociada por empresários atentos a cada lance. Isso quebra a
coletividade. Passa a ser uma seleção individualista e boçal. Neymar foi o
exemplo maior. Irritado, sem inspiração e, principalmente sem a alegria de
jogar que o destacou desde a origem. O resultado de um a zero para a Colômbia é
o de menos. O que importa é o comportamento de uma seleção de jogadores
milionários não compromissados com a exigência mínima que cada um deveria
atender: o esforço pessoal para transformar o grupo em time. Sem essa
prerrogativa, confesso, não há como me manter encantado com nossa seleção. Até
interesse perdi em acompanhar a sequência da competição. Eu e com certeza
milhões de brasileiros. JoYa
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