Segunda-feira, 15 de
junho de 2015.
Ganhei esta máquina ainda com seis anos |
Aos seis anos, pouco meses antes de completar sete
(aniversario no início de fevereiro) meu pai perguntou o que gostaria de ganhar
de Natal. Espera ouvir uma bicicleta, pois todos os meus colegas tinham uma e
eu precisava emprestar a de meus primos para andar. Falei que gostaria de
ganhar uma máquina de escrever. Ele ficou surpreso, pois na época eu nem sabia
escrever direito. Mas ele atendeu meu pedido e me
presenteou uma Remington,
esta da foto que guardo até hoje em meu escritório. Foi nessa máquina que me
alfabetizei e aprendi a datilografar. Antes dos oito eu já escrevia com a mesma
velocidade de hoje, pois praticava quase duas horas por dia, todo dia,
inclusive aos sábado e domingos. Tinha prazer em fazer isso. Todas as matérias
que copiava em sala de aula, consultava nos livros e fazia o meu resumão na
máquina. Tudo datilografado e
catalogado. Segui com este hábito até nos cursos
superiores realizados. Todos os dias, até hoje, leio e redijo com o mais
absoluto prazer. Agradeço a minha professora Ondina que me alfabetizou, ao
professor Estevão Juk que me ensinou as regras gramaticais e as conjugações
verbais e aos professores Edmund Mercer e Paulo Liminski que me orientaram na
necessária simplificação textual adaptada às circunstâncias da comunicação.
Como aniversario em fevereiro, lembro que meu pai, ao ver minha dedicação
frente aos teclados da Remington, mesmo sem pedir, me presenteou a bicicleta
dois meses após o Natal,
Aos oito já redigia como manda o figurino |
Foi nessa máquina que aprendi a escrever |
- Para você se divertir com seus amigos, disse ele.
Mal sabia que me divertia muito mais quando “brincava”
de escrever, aliás o que faço até hoje. Rsss. Mas mesmo assim nunca abri mão de
andar de bicicleta com meus meus amigos, de nadar e de jogar ping pong. Uma
infância prá lá de saudável que acabou por estruturar o adulto que sou. JoYa
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