Sexta-feira,
13 de maio de 2016.
Mesmo afastada, Dilma Roussef é ainda detentora legítima do cargo de presidente da República. O vice, embora na interinidade age como se efetivo fosse |
Em 2014, o povo brasileiro foi às
urnas e reelegeu a sua presidente para mais quatro anos de mandato. O
encerramento da contagem no segundo turno das eleições daquele ano deu a
vantagem necessária para reeleger Dilma Roussef. Esta vitória a legitimou para
o cargo. Hoje, articulações da oposição surpreendentemente em conluio com o
vice, politicamente afastou a presidente de suas funções dentro de um processo
polêmico de impeachment. Mal assumiu, mesmo na interinidade, o vice toma
decisões como se fosse presidente em definitivo, fato que ainda não ocorreu e
poderá não acontecer. As polêmicas decisões impõem uma mudança estrutural
preocupante, pois se trata de uma gestão interina (portanto ainda temporária)
com o estigma da ilegitimidade. Até o encerramento do processo de impeachment
no Senado, Dilma ainda é a presidente eleita, legitimada por 54 milhões, 591mil
e 118 votos e, no mínimo até a decisão final, o vice deveria respeitar os atos
administrativos da titular afastada, pois ainda detentora do cargo. As ações de
Michel Temer, por si só escancaram o golpe em curso, pois ele já age como se presidente
fosse. com a garantia política de que a situação de Dilma seja irreversível.
Uma postura além de imoral, aética. JoYa
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