Sexta-feira, 17 de
junho de 2016.
Quando tinha 19 anos e já cursava o segundo ano de
Direito na Universidade Federal do Paraná visitei meus parentes em Porto União,
SC. Na casa de um de meus tios havia uma festa de aniversário e a galera estava
reunida. Na mesa, os quitutes da Tia Zita faziam a alegria de todos. Em familia
grande como a dos Yaredes a diversidade é natural. Em meio aos primos e irmãos,
tios e tias havia os mais inteligentes e os mais esforçados e aqueles nem
tanto um nem tanto outro. Entre nós um se destacava pela inteligência sobre
todos. Rara havia sido uma nota abaixo de 10 em toda sua trajetória estudantil.
Destacava-se em tudo o que se relacionasse ao conhecimento científico de sua
profissão. Rápido no raciocínio parecia entender de tudo e todos o respeitavam
por isso. Era tudo grandioso para este parente, até a arrogância cognitiva. Em
meio às brincadeiras normais de uma festa ele perguntou a um irmão se havia
passado de ano. Este irmão era muito esperto, porém demais disperso em relação
aos estudos. Daqueles que estudam para o gasto. Ele revelou que havia ficado em
segunda época em inglês. Foi o bastante para meu parente “tirar” da situação
dele.
- Responda-me, perguntou ao meu irmão, como se diz em inglês o livro está embaixo da mesa. É In the table ou On the table?
Inseguro meu irmão optou pela resposta errada e ouviu esta reprimenda:
- Vai estudar seu burro. Quem não sabe a resposta para uma pergunta simples desta é porque não sabe nada.
Irmão é irmão. A gente até briga o tempo todo, mas não gosta de ver quem quer que seja brigando ou humilhando nosso irmão. Doí-me por ele. Pensei um pouco para ver onde poderia ”pegar” aquele parente presunçoso e me lembrei de uma pegadinha do vestibular que havia feito e mandei a pergunta:
Primo, se você é tão esperto e culto como se acha para chamar meu irmão de burro, responda-me três perguntas que vou fazer:
Primeira – Curitibano é quem nasce em?
Ele respondeu Curitiba, simples.
Segunda – Romano é que nasce em?
A resposta veio em tom de irritação: Roma, você está de brincadeira, emendou.
Bem, então vamos lá para a terceira e última pergunta:
Hierosolimita é aquele que nasce em??????
Aquele silêncio na mesa. Todos os parentes olhavam para o primo doutor (PHDEUS) que começava a suar frio e acabou por responder que desconhecia. Caiu na mais simples das pegadinhas de vestibular da época.
Eu respondi então que hierosolimita é o habitante ou natural de Jerusalém (hierosolimitano, jerosolimita, jerosolimitano).
Olhei bem nos olhos daquele primo e disse a ele que todos reconheciam nele, com orgulho, ser o mais inteligente da família, porém que ficasse a lição:
Não é por que um burro tem rabo maior ou menor do que outro que deixa de ser burro.
Ele baixou a cabeça, deu aquela desanimada e se retirou do ambiente.
E a festa continuou numa boa, por que os quitutes da Tia Zita sempre foram insuperáveis. JoYa
- Responda-me, perguntou ao meu irmão, como se diz em inglês o livro está embaixo da mesa. É In the table ou On the table?
Inseguro meu irmão optou pela resposta errada e ouviu esta reprimenda:
- Vai estudar seu burro. Quem não sabe a resposta para uma pergunta simples desta é porque não sabe nada.
Irmão é irmão. A gente até briga o tempo todo, mas não gosta de ver quem quer que seja brigando ou humilhando nosso irmão. Doí-me por ele. Pensei um pouco para ver onde poderia ”pegar” aquele parente presunçoso e me lembrei de uma pegadinha do vestibular que havia feito e mandei a pergunta:
Primo, se você é tão esperto e culto como se acha para chamar meu irmão de burro, responda-me três perguntas que vou fazer:
Primeira – Curitibano é quem nasce em?
Ele respondeu Curitiba, simples.
Segunda – Romano é que nasce em?
A resposta veio em tom de irritação: Roma, você está de brincadeira, emendou.
Bem, então vamos lá para a terceira e última pergunta:
Hierosolimita é aquele que nasce em??????
Aquele silêncio na mesa. Todos os parentes olhavam para o primo doutor (PHDEUS) que começava a suar frio e acabou por responder que desconhecia. Caiu na mais simples das pegadinhas de vestibular da época.
Eu respondi então que hierosolimita é o habitante ou natural de Jerusalém (hierosolimitano, jerosolimita, jerosolimitano).
Olhei bem nos olhos daquele primo e disse a ele que todos reconheciam nele, com orgulho, ser o mais inteligente da família, porém que ficasse a lição:
Não é por que um burro tem rabo maior ou menor do que outro que deixa de ser burro.
Ele baixou a cabeça, deu aquela desanimada e se retirou do ambiente.
E a festa continuou numa boa, por que os quitutes da Tia Zita sempre foram insuperáveis. JoYa
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