Sábado, 18 de junho
de 2016.
O mal da atividade política hoje não é a falta de persistência, mas a persistência na falta |
Não é de hoje e muito menos exclusividade
brasileira, mas na prática nua e crua, a atividade política tem se revelado
refém do poder econômico e não dos valores patrióticos focados no exercício pleno
da cidadania. Li hoje e concordo de que
o mal da atividade política não é em si a falta de persistência, mas a
persistência na falta, no erro, no despojo dos valores morais e na equivocada
opção pela sedutora quantia financeira oriunda de interesses corruptos que
insistem na sustentação de um poder pernicioso e essencialmente corporativo.
Quanto menos enfraquecido for o sistema de Justiça, mais refém se torna a
sociedade em si deste pernicioso poder. O que assistimos hoje no Brasil é de
estarrecer. Os grandes caciques de nossa política totalmente envolvidos em atos
de corrupção explícita. Vejo a Nação hoje atônita a cada revelação proveniente
da Lava Jato. Depois de tudo o que tenho acompanhado mais e mais me convenço de
que precisamos de eleições gerais neste país e para já. Há que se renovar em gênero,
número e grau a atividade política e seus personagens. Caso contrário, cedo ou
tarde, os corruptos voltam a persistir em suas faltas sustentados por uma
atividade econômica peversa e concentradora. JoYa
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