Sábado, 30 de julho
de 2016.
"Quando cai em si, ao conhecer e respeitar suas limitações, a pessoa evitará muitos dos tombos que a vida lhe reserva" Joya |
Somos eretos, porém sujeitos ao curvelíneo da
natureza, aliás, seduzidos até. Para começar a andar, quantas vezes fomos ao
chão? Para andar de bicicleta então, quantos tombos? Quem já não escorregou em
uma calçada molhada e lisa como sabão? Não é à toa que o termo pisar na bola se
popularizou. Quem já não pisou na bola e se desequilibrou? Os tropeços e
consequentes tombos fazem parte da vida. Mas, há um, em especial, que dói mais,
assim como o peso da consciência é o mais pesado dos pesos. É quando, na certeza
do acerto, alguém cai em si e percebe que errou feio. É a queda mais dolorida.
Mas, ao não se precipitar antes de uma decisão, ao se buscar o conselho dos
mais experientes, ao observar o terreno antes de pisar, ao estudar a história
dos outros na mesma experiência que decidiu viver, evita-se muitas quedas.
Quando cai em si, ao conhecer e respeitar suas limitações, a pessoa
evitará muitos dos tombos que a vida lhe reserva. JoYa
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