sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O xadrez e a estratégia para o xeque-mate

Sexta-feira, 07 de outubro de 2016.
"Como no xadrez, numa eleição, a disputa que vai para o segundo
turno exige uma estratégia que venha a surpreender o adversário"
JoYa
Eleição que vai para o segundo turno é parecida com o que acontece no futebol, quando a decisão se dá em dois jogos: aquele que vence o primeiro, entra no segundo com a vantagem conseguida na primeira disputa. Quem vence o primeiro jogo, vai entrar em vantagem no segundo. Cabe ao segundo colocado, então, tirar a vantagem obtida pelo vencedor provisório e a este, precaução na defesa e estratégia nos contra-ataques quando o adversário, na necessidade de retirar a vantagem, se expõe. A situação do primeiro colocado, digamos, é mais confortável. Quanto mais eleitores descontentes com o primeiro turno (por ver seu candidato preterido da disputa) e quanto mais engrossarem os votos em branco, nulos e abstenções, melhor para aquele que levou vantagem na primeira disputa. Não tem segredo. Caberá ao segundo lugar trabalhar em cima dos que se abstiveram no primeiro pleito e buscar apoio dos que não lograram êxito naquele momento. Um olhar atento à rejeição do primeiro colocado também é importante e trabalhar em cima dos indecisos para lograr apoio fundamental no embate. Um verdadeiro jogo de xadrez. Assim sendo, também, numa eleição, os competidores vão depender de estratégias que surpreendam, ao final, o seu adversário. Os estrategistas em campanha eleitoral são os profissionais da vez e caberá a eles o destino daqueles que regiamente os remuneram. Isto é política. Isto é Brasil. JoYa

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