Quarta-feira, 27 de abril de 2011.
Psiquiatria e Psicologia: da ansiedade à depressão (do site da Dra. Shirley de Campos)
Todos vivemos uma vida agitada, principalmente quem vive nos grandes centros urbanos. A agitação da vida moderna tem aumentado o número de pessoas ansiosas com estresse e depressão. Chega-se ao cúmulo de ser caracterizada como a doença do momento. Quem, morando numa cidade grande ou não, já não ficou horas num congestionamento grande, que sofre de pressões no serviço, acúmulo de tarefas, escola, assalto, situação econômica, relacionamentos, etc.? Essas situações fazem parte “normal da vida”.
Todos nós ocasionalmente já passamos por alguma sensação de ansiedade, preocupação, medo, insegurança e estresse. Entretanto quando essas sensações tornam-se constantes e começam a interferir nas funções corporais nos impedindo de sermos felizes, aí começa a nossa preocupação.
O que leva pessoas ansiosas a depressão?
O acúmulo de tarefas e atividades, leva muitas pessoas a sacrificar suas horas de descanso e lazer como se descansar não fosse algo muito importante e porque tem muitas coisas a fazer. Esse acúmulo de atividades e responsabilidades (incluindo as crianças e adolescentes) durante longos períodos levam as pessoas a ansiedade, é como se não fossem dar conta de tudo ou o tempo é muito curto para tantas tarefas. Para algumas pessoas o dia deveria ter 48 horas, ou seja, para mais acúmulo de tarefas e menos tempo para o descanso.
A falta de descanso leva a dificuldade da recuperação das forças vitais, na renovação corporal e na digestão do que foi vivido durante o dia. As conseqüências aparecem no corpo (dores musculares, brancos, sono...), nas emoções (irritabilidade, raiva, frustração...) e na qualidade de vida. O aumento de tensões leva a uma diminuição da força físico-afetiva, e a capacidade para reagir satisfatoriamente a mudanças. Por exemplo, uma pessoa pode perceber que não está correspondendo satisfatoriamente a uma situação que normalmente ela resolveria sem maior esforço, tem dificuldade para se adaptar a uma mudança simples no trabalho ou na escola, fica a ponto de se derreter em lágrimas sem ao menos saber por quê. E a coisa vai por aí, até a pessoa se sentir deprimida, com vontade de deitar e implorar para que a terra a engula de uma vez.
A depressão reativa é um quadro de desordem de ansiedade e esgotamento por pressão demais (DE-PRESSÃO). Uma reação de esgotamento às pressões da vida. Costuma aparecer depois de períodos de dificuldades, as mais variadas possíveis, como um sinalizador saudável – PARE! DESCANSE! RELAXE! Este tipo de depressão costuma ocorrer em pessoas ativas que se sobrecarregam. Pode aparecer em qualquer período da vida. Crianças e adolescentes também sofrem de depressão reativa devido a sobrecarga de atividades, exigências, etc. Os sintomas da depressão em crianças e adolescentes são freqüentemente similares aos observados em adultos, podendo ser incluídos comportamentos de raiva, agressividade, baixo desempenho escolar, e etc.
Quadro da Ansiedade
* Falta de Descanso (querendo ficar mais um pouco na cama)
* Irritabilidade
* Brancos na Memória
* Dores Musculares
* Apetite Modificado
* Alterações do Sono
Se você se encaixa em pelo menos três dos sintomas acima (ou mais) é provável que você esteja sofrendo de Transtorno de Ansiedade.
A ansiedade afeta crianças, jovens e adultos. É grande o número de crianças e adolescentes que sofrem de ansiedade devido as pressões da família, da escola e do grupo social. É comum observamos jovens que procuram as drogas (bebidas, cigarro, maconha, etc.) como forma de aliviarem a sua ansiedade.
A psicodinâmica das pessoas ansiosas em geral é:
* Esforço além da conta
* Exigir-se demais para ser o primeiro lugar em tudo
* Ser o bonzinho, não sabe dizer NÃO
* Necessidade de ser aceito, faz exatamente o que os outros esperam que ela faça
* Muitos pensamentos, pouca ação
* Preocupação excessiva com o futuro
* “Não vou dar conta”
Existe um paradoxo do ansioso que é:
* quanto mais se exige, mais fica difícil de alcançar
* quanto maior é a exigência, maior é o sentimento de incompetência
* quanto maior é o desgaste, maior é a imobilização
As conseqüências disso tudo leva a:
* Frustração
* Impotência
* Raiva
* Tristeza
* Depressão
Sinais de Depressão
* Humor deprimido
* Perda de energia
* Perda de interesse sexual
* Desesperança no futuro
* Perda de interesse em atividades anteriormente prazerosas
* Irritabilidade
* Grande preocupação com problemas de saúde
* Tristeza e choro
* Insônia dificuldade em concentrar-se
* Perda de apetite e de peso (ou, menos comumente, sono mais prolongado e ganho de peso corporal)
* Abuso de substâncias prejudiciais
Se você se encaixa em quatro dos sintomas acima é provável que você esteja com Depressão.
Fatores Bioquímicos
Sabemos que a ansiedade é provocada por muitos estímulos de pressão (pensamento de ansiedade, medo, exigências, etc.). Nosso cérebro é composto de muitas células (neurônios). Esses neurônios se comunicam entre si através de sinapses. Serotonina e Adrenalina são neurotransmissores que conduzem a uma resposta no próximo neurônio. No caso da ansiedade há uma alteração na bioquímica, um distúrbio de esgotamento da serotonina na fenda pós sináptica. Sabemos que com o aumento da carga de serotonina há um aumento da atividade cerebral. Em resposta ao estímulo de pressão (pensamento de ansiedade) as pessoas ansiosas desencadeiam liberação de adrenalina e noradrenalina de uma forma inadequada causando os sintomas físicos e quando se esgota de disparar causa a DEPRESSÂO (de-pressão).
Tratamento
Algumas pessoas, com depressão reativa respondem bem a psicoterapia, podendo ser o único tratamento necessário. Durante a terapia as pessoas aprendem a falar de suas angústias, raivas, tristezas e como lidar com suas emoções. Aprendem a perdoar, a mudar de vida, parar de se exigir demais e a descansar. Aprendem a buscar o que se deseja ser, amando-se.
Já no caso de uma depressão maior, o uso de algumas medicações podem ser úteis na correção dos desequilíbrios químicos que causam a depressão. Quando necessário ISRS + anciolíticos e/ou antidepressivos formam uma boa dupla. Neste caso só o médico poderá determinar que tipo de medicação é a mais adequada para cada caso.
Dentro dos Transtornos de Ansiedade temos outras desordens. Essas desordens são caracterizadas por terem também uma base ansiosa, são elas:
* Ataques de Pânico
* Síndrome de Pânico
* Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
* Fobias
* Stress Pós -Traumático
Dra. Selma Aparecida Amaro de Aguiar, é psicóloga, psicodramatista atuando na área Clínica e Educacional, com Pós Graduação em Alfabetização pela PUC SP, especialização em Educação Especial,PhotoReading pela Learning Strategies Corporation.
Master Practitioner em PNL e PNL para Professores pela Sociedade Brasileira de Programação Neurolingüística, Hipnose Ericksoriana com Stephen Gilligan, Membro da
Comunidade Mundial de PNL em Saúde pelo Institute for the Advanced of Healt(IASH) & SynapsiS, Epistemóloga e Modeladora em Programação Neurolingüística.
* Fonte : Brasilmedicina.com
Todos nós ocasionalmente já passamos por alguma sensação de ansiedade, preocupação, medo, insegurança e estresse. Entretanto quando essas sensações tornam-se constantes e começam a interferir nas funções corporais nos impedindo de sermos felizes, aí começa a nossa preocupação.
O que leva pessoas ansiosas a depressão?
O acúmulo de tarefas e atividades, leva muitas pessoas a sacrificar suas horas de descanso e lazer como se descansar não fosse algo muito importante e porque tem muitas coisas a fazer. Esse acúmulo de atividades e responsabilidades (incluindo as crianças e adolescentes) durante longos períodos levam as pessoas a ansiedade, é como se não fossem dar conta de tudo ou o tempo é muito curto para tantas tarefas. Para algumas pessoas o dia deveria ter 48 horas, ou seja, para mais acúmulo de tarefas e menos tempo para o descanso.
A falta de descanso leva a dificuldade da recuperação das forças vitais, na renovação corporal e na digestão do que foi vivido durante o dia. As conseqüências aparecem no corpo (dores musculares, brancos, sono...), nas emoções (irritabilidade, raiva, frustração...) e na qualidade de vida. O aumento de tensões leva a uma diminuição da força físico-afetiva, e a capacidade para reagir satisfatoriamente a mudanças. Por exemplo, uma pessoa pode perceber que não está correspondendo satisfatoriamente a uma situação que normalmente ela resolveria sem maior esforço, tem dificuldade para se adaptar a uma mudança simples no trabalho ou na escola, fica a ponto de se derreter em lágrimas sem ao menos saber por quê. E a coisa vai por aí, até a pessoa se sentir deprimida, com vontade de deitar e implorar para que a terra a engula de uma vez.
A depressão reativa é um quadro de desordem de ansiedade e esgotamento por pressão demais (DE-PRESSÃO). Uma reação de esgotamento às pressões da vida. Costuma aparecer depois de períodos de dificuldades, as mais variadas possíveis, como um sinalizador saudável – PARE! DESCANSE! RELAXE! Este tipo de depressão costuma ocorrer em pessoas ativas que se sobrecarregam. Pode aparecer em qualquer período da vida. Crianças e adolescentes também sofrem de depressão reativa devido a sobrecarga de atividades, exigências, etc. Os sintomas da depressão em crianças e adolescentes são freqüentemente similares aos observados em adultos, podendo ser incluídos comportamentos de raiva, agressividade, baixo desempenho escolar, e etc.
Quadro da Ansiedade
* Falta de Descanso (querendo ficar mais um pouco na cama)
* Irritabilidade
* Brancos na Memória
* Dores Musculares
* Apetite Modificado
* Alterações do Sono
Se você se encaixa em pelo menos três dos sintomas acima (ou mais) é provável que você esteja sofrendo de Transtorno de Ansiedade.
A ansiedade afeta crianças, jovens e adultos. É grande o número de crianças e adolescentes que sofrem de ansiedade devido as pressões da família, da escola e do grupo social. É comum observamos jovens que procuram as drogas (bebidas, cigarro, maconha, etc.) como forma de aliviarem a sua ansiedade.
A psicodinâmica das pessoas ansiosas em geral é:
* Esforço além da conta
* Exigir-se demais para ser o primeiro lugar em tudo
* Ser o bonzinho, não sabe dizer NÃO
* Necessidade de ser aceito, faz exatamente o que os outros esperam que ela faça
* Muitos pensamentos, pouca ação
* Preocupação excessiva com o futuro
* “Não vou dar conta”
Existe um paradoxo do ansioso que é:
* quanto mais se exige, mais fica difícil de alcançar
* quanto maior é a exigência, maior é o sentimento de incompetência
* quanto maior é o desgaste, maior é a imobilização
As conseqüências disso tudo leva a:
* Frustração
* Impotência
* Raiva
* Tristeza
* Depressão
Sinais de Depressão
* Humor deprimido
* Perda de energia
* Perda de interesse sexual
* Desesperança no futuro
* Perda de interesse em atividades anteriormente prazerosas
* Irritabilidade
* Grande preocupação com problemas de saúde
* Tristeza e choro
* Insônia dificuldade em concentrar-se
* Perda de apetite e de peso (ou, menos comumente, sono mais prolongado e ganho de peso corporal)
* Abuso de substâncias prejudiciais
Se você se encaixa em quatro dos sintomas acima é provável que você esteja com Depressão.
Fatores Bioquímicos
Sabemos que a ansiedade é provocada por muitos estímulos de pressão (pensamento de ansiedade, medo, exigências, etc.). Nosso cérebro é composto de muitas células (neurônios). Esses neurônios se comunicam entre si através de sinapses. Serotonina e Adrenalina são neurotransmissores que conduzem a uma resposta no próximo neurônio. No caso da ansiedade há uma alteração na bioquímica, um distúrbio de esgotamento da serotonina na fenda pós sináptica. Sabemos que com o aumento da carga de serotonina há um aumento da atividade cerebral. Em resposta ao estímulo de pressão (pensamento de ansiedade) as pessoas ansiosas desencadeiam liberação de adrenalina e noradrenalina de uma forma inadequada causando os sintomas físicos e quando se esgota de disparar causa a DEPRESSÂO (de-pressão).
Tratamento
Algumas pessoas, com depressão reativa respondem bem a psicoterapia, podendo ser o único tratamento necessário. Durante a terapia as pessoas aprendem a falar de suas angústias, raivas, tristezas e como lidar com suas emoções. Aprendem a perdoar, a mudar de vida, parar de se exigir demais e a descansar. Aprendem a buscar o que se deseja ser, amando-se.
Já no caso de uma depressão maior, o uso de algumas medicações podem ser úteis na correção dos desequilíbrios químicos que causam a depressão. Quando necessário ISRS + anciolíticos e/ou antidepressivos formam uma boa dupla. Neste caso só o médico poderá determinar que tipo de medicação é a mais adequada para cada caso.
Dentro dos Transtornos de Ansiedade temos outras desordens. Essas desordens são caracterizadas por terem também uma base ansiosa, são elas:
* Ataques de Pânico
* Síndrome de Pânico
* Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
* Fobias
* Stress Pós -Traumático
Dra. Selma Aparecida Amaro de Aguiar, é psicóloga, psicodramatista atuando na área Clínica e Educacional, com Pós Graduação em Alfabetização pela PUC SP, especialização em Educação Especial,PhotoReading pela Learning Strategies Corporation.
Master Practitioner em PNL e PNL para Professores pela Sociedade Brasileira de Programação Neurolingüística, Hipnose Ericksoriana com Stephen Gilligan, Membro da
Comunidade Mundial de PNL em Saúde pelo Institute for the Advanced of Healt(IASH) & SynapsiS, Epistemóloga e Modeladora em Programação Neurolingüística.
* Fonte : Brasilmedicina.com
IMPORTANTE
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As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.
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