sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quatro postos de Tijucas do Sul, pertencentes a ex-prefeito foram lacrados por vender gasolina roubada


Sexta-feira, 02 de setembro de 2011.

Leonides Bogo Júnior, ex-prefeito de Tijucas
do Sul está com prisão preventiva decretada
Policiais da Delegacia de Estelionato e Desvio de Carga (DEDC) encontraram combustível roubado sendo vendido em quatro postos da rede Bogo/Monte Carlo do município de Tijucas do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Durante a ação, que ocorreu na quinta-feira (1), o gerente de um dos postos, Mauri Scolari Casarin, de 35 anos, foi preso. Outras oito pessoas estão sendo investigadas já tiveram a prisão preventiva solicitada. Entre elas está o prefeito do município entre 2005 e 2008, Leonides Bogo Júnior, que seria o proprietário dos postos.
Segundo o superintendente, todo combustível de bandeira tem uma marca própria, como se fosse um DNA. No caso, o combustível roubado pertencia a Shell e era comercializado em quatro postos, sendo que dois tinham bandeira branca e outros dois pertenciam à Ipiranga.  O advogado do ex-prefeito informou que Bogo Júnior ainda não foi notificado sobre a prisão temporária. Como os investigados ainda não foram comunicados oficialmente, eles não estão sendo considerados foragidos pela polícia. Os postos estão localizados nos quilômetros 647, 649 e 654 na BR-376 e na Rua XV de Novembro, 1562, todos em Tijucas do Sul. Com quatro postos fechados, apenas um continua em funcionamento no município.
Caso
Apenas no mês de agosto, pelo menos dez caminhões carregados de combustível foram roubados em Curitiba e região metropolitana, segundo a DEDC e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Paraná (Sindicombustíveis-PR). Uma das últimas ocorrências registradas foi a de um caminhão roubado na região de Balsa Nova, na região metropolitana, na noite de terça-feira (30), quando foram roubados 40 mil litros de combustível. Segundo o Sindicombustíveis-PR, o combustível é desviado e os caminhões são abandonados posteriormente. Apenas uma transportadora já registrou o roubo de mais de 250 mil litros de combustível. O presidente do sindicato, Roberto Fregonese, já havia adiantado que o combustível roubado estava sendo revendido em postos da região a preços irreais. A carga de cada caminhão é avaliada entre R$ 50 e R$ 100 mil. (Via Portal Gazeta do Povo)

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